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Empresário é alvo de operação que investiga divulgação de informações falsas sobre propina a desembargador do DF

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

26/09/2023 por Redação

Na primeira fase da operação, MPDFT apontou que funcionária do Pros seria suspeita de planejar esquema para desacreditar decisão do Tribunal de Justiça do DF sobre disputa de poder no partido. MPDFT cumpre mandado de busca e apreensão no âmbito da 1ª fase da operação Êxodo 23:7, em dezembro do ano passado
MPDFT/Reprodução
O Ministério Público do Distrito Federal cumpre, na manhã desta terça-feira (26), mandado de busca e apreensão na 2ª fase de uma operação que investiga a suposta divulgação de informações falsas sobre o recebimento de propina por um desembargador do DF.
Uma funcionária comissionada da liderança do diretório nacional do partido Pros é investigada por supostos crimes de extorsão e falsidade ideológica. Liliane de Sousa Dantas teria participado de um esquema para divulgar informações falsas acusando um desembargador do DF de receber R$ 5 milhões em propina (veja detalhes abaixo).
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O alvo do mandado desta terça-feira é o microempresário, suspeito de participar do esquema. Segundo as investigações, ele teria quitado uma dívida para Liliane, sendo que a empresa da qual ele é dono tem capital social menor que os valores transferidos.
1ª fase da operação
Em dezembro do ano passado, o MPDFT cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Liliane de Sousa Dantas, em Águas Claras. O g1 tenta localizar a defesa de Liliane.
A investigação aponta que a história foi arquitetada pela funcionária para desacreditar uma decisão do Tribunal de Justiça do DF sobre uma disputa de poder no partido.
À época, em nota, o Pros afirma que recebe com estranheza a operação e que o MP tem se empenhado em investigar a denunciante de tais fatos e não os denunciados.
Entenda o caso
Em março do ano passado, dois lados disputavam a presidência do Pros. No entanto, por causa de desentendimentos, a disputa foi decidida pela Justiça do DF, que deu a vitória a um dos lados.
Quatro meses após a determinação, em julho, um dos desembargadores que votou a favor do lado vencedor foi acusado de receber R$ 5 milhões em propina em troca da decisão. As denúncias chegaram a ser veiculadas por blogs e diziam que o desembargador teria recebido o valor por intermédio da irmã.
Após o caso, o próprio magistrado pediu que o caso fosse investigado pelo Ministério Público.
Segundo os promotores, as investigações concluíram que o desembargador e a irmã foram vítimas de uma história arquitetada pela funcionária comissionada, com objetivo de anular a decisão da Justiça sobre a escolha da liderança do partido.
Os investigadores apontam que Liliane teria exigido, após a decisão da Justiça, R$ 80 mil da irmã do desembargador, do novo presidente do Pros e de uma advogada. A ameaça, no entanto, não teria sido aceita pelo trio.
Ainda de acordo com o Ministério Público, os investigadores continuam o trabalho para identificar outros suspeitos de participação no esquema.
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