Renan Felipe Bezerra da Silva disse que já foi ouvido pela Polícia Civil, e que contou como foi o acidente no qual foi atingido por veículo conduzido por Caio Henrique de Oliveira Poersch, filho de ex-presidente da OAB-AC. Em recuperação, Renan Felipe diz que já foi ouvido pela Polícia Civil sobre o acidente
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Quase dois meses após o acidente que arrancou a perna do motociclista Renan Felipe Bezerra da Silva na Rua Rio de Janeiro, em Rio Branco, a investigação do caso pela Polícia Civil ainda não foi concluída.
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O g1 tentou contato com o delegado Marcus Cabral, responsável pelas apurações, e não conseguiu retorno até esta publicação. Porém, a defesa do motorista Caio Henrique de Oliveira Poersch, que atingiu Bezerra, disse não ter conhecimento de novidades no caso nos últimos dias.
Poersch foi ouvido pela polícia no dia 21 de agosto e disse ter dormido ao volante no momento do acidente. Ele também informou ter sido diagnosticado recentemente com apneia grave.
Após ter alta depois de quase 30 dias internado, Renan confirmou ao g1 que também contou sua versão do acidente à Polícia Civil. Ele levava um passageiro quando foi atingido pelo carro que invadiu a contramão, acertou a moto dele e outro automóvel.
A gente ia devagar, conversando. Eu não corro, lembro na hora do acidente que estava a 57 quilômetros, tentei desviar, mas não deu tempo, relembrou.
Em recuperação, ele contou à Rede Amazônica Acre que tinha vendido o carro que possuía para comprar uma moto, e esse foi o primeiro acidente que sofreu.
“Esse foi meu primeiro acidente. A moto era recente, eu sempre fui motorista de aplicativo, mas era carro. O carro estava dando muita dor de cabeça, e aí pensei: rapaz, vou comprar uma moto, está dando para todo mundo comprar. E eu estava muito feliz com a moto, sempre falava para ela [a esposa], ‘olha amor, estou muito feliz’”, relembra.
Recebido com festa
Renan foi recebido por amigos e familiares, entre eles o avô de 102 anos
Arquivo pessoal
No dia 28 de agosto, Silva foi recebido com festa em sua casa por familiares e amigos. Ele foi recebido com queima de fogos, bolo, beijos e abraços, depois de quase 30 dias de internação, sendo 18 deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do pronto-socorro de Rio Branco.
Vim de ambulância para casa. Estou com ferro, o que ainda machuca, tem a dificuldade para se mover. Estou muito emocionado em estar em casa, choro emocionado pensando nas coisas que aconteceram, contou ao g1.
Renan continua fazendo exames e segue sendo monitorado pelos médicos para saber se será necessário um novo procedimento cirúrgico no braço. A defesa de Poersch afirmou que ele já prestou esclarecimentos e que sempre se dispôs a auxiliar Silva.
Minha família fez uma surpresa de boas vindas, tem bolo e fui bem recebido em casa, graças a Deus, celebrou o motociclista.
VÍDEOS: g1
