Unidade Tapajós da Ufopa, em Santarém, tem local dedicado às abelhas sem ferrão. Alunos de escola pública em visita ao meliponário da Ufopa
Comunicação Ufopa / Divulgação
Inserido no projeto de extensão “Meliponicultura urbana: as abelhas como ferramenta de sensibilização ambiental”, coordenado pela professora Graciene Santos, e no projeto “De onde vem?”, coordenado pela professora Fabrizia Sayuri Otani, o meliponário implantado em 2020 na unidade Tapajós da Ufopa, em Santarém, oeste do Pará, está aberto para receber visitas monitoradas, com agendamento antecipado.
O agendamento pode ser feito pelo e-mail graciene.santos@ufopa.edu.br ou pelo perfil da rede social Instagram: @abelhas.codornas.ufopa.
O Meliponário Didático “Bosque das Abelhas” está localizado no espaço “Fátima Mekdece”, na Unidade Tapajós do campus da Ufopa em Santarém. O projeto é vinculado à disciplina de Apicultura e Meliponicultura do curso de Zootecnia do Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef) e pode ser visitado por estudantes e comunidades, por meio de agendamento prévio.
A proposta é compartilhar conhecimento sobre as abelhas sem ferrão com estudantes da Universidade e também com o público externo, como, por exemplo, alunos de escolas públicas e privadas. Por isso, o espaço está aberto para receber visitas monitoradas com agendamento antecipado. Todos os detalhes para o agendamento estão no final deste texto.
“A urgência da necessidade de conservar e reestabelecer áreas verdes no planeta é mais um atestado da importância da conservação das abelhas e da fauna polinizadora. As abelhas e outros insetos são fundamentais para o meio ambiente. Ao voarem de flor em flor para coletar alimento – néctar e pólen –, as abelhas realizam a polinização, etapa essencial para a geração de frutos e reprodução das plantas. Por isso, elas possuem um importante papel na conservação da biodiversidade, já que são responsáveis por 73% da polinização das plantas cultivadas e utilizadas de forma direta ou indireta na alimentação humana”, afirmou a idealizadora do Meliponário, Profa. Dra. Graciane Santos (Ibef).
Visitas
Neste ano já foram recebidos 195 visitantes da rede pública de ensino das cidades de Santarém e Belterra. “A visita ao Meliponário Bosque das Abelhas é uma proposta de extensão, em especial para crianças e adolescentes, e visa a trabalhar as abelhas como um modelo de educação ambiental, em prol da preservação das espécies e dos ambientes em que elas vivem”, explicou Graciane Santos.
Além disso, segundo a professora Graciene Santos, a iniciativa objetiva desmistificar o medo que as pessoas têm de abelhas, por isso a iniciativa está convidando a sociedade a conhecê-las melhor, “principalmente as espécies sem ferrão, ainda desconhecidas por muita gente”, pontuou.
O meliponário é fruto de uma parceria entre o Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), o curso de Zootecnia e a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra). Sua instalação resultou do esforço da professora Graciene Santos.
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