O homem, de 38 anos, pagou viagem para Caldas Novas, em Goiás, para ele e parentes. Suspeito foi preso saindo de um parque aquático. Suspeito de invadir condomínios de luxo e furtar joias e relógios é preso
Reprodução
O suspeito de furtar joias e relógios de luxos em condomínios de famílias de alta renda, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi preso pela polícia após usar o dinheiro dos assaltos para custear uma viagem com a família para um resort em Caldas Novas, em Goiás.
Ele foi preso na saída de um parque aquático da cidade enquanto entrava em um ônibus de excursão, ao lado de parentes, com um copo de bebida alcoólica na mão. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, nos últimos três furtos foram levados um total de R$ 2 milhões.
Rolex, joias e dólares: família de condomínio de luxo tem pertences roubados; prejuízo chega a R$ 1 milhão
De acordo com as investigações, o suspeito tem 38 anos e tinha um padrão para praticar os crimes. Ele sempre andava coberto por capuz na cabeça, tecido para cobrir o rosto, roupas de moletom, luvas e não andava armado. A polícia apurou que o homem evitava ser visto, e sempre atacava as casas quando estavam vazias, durante a madrugada.
O suspeito conseguia informações privilegiadas — que ajudavam na invasão das residências — porque fazia serviços de pedreiro e pintor nas casas das vítimas. Com isso, ele estudava as principais falhas na segurança e acessava os condomínios de luxo pela área de vegetação do entorno.
O suspeito também evitava ser contratado para os serviços por carteira assinada, e só era empregado de forma avulsa.
No último furto, o prejuízo deixado foi de R$ 1 milhão. Nesse caso, ele invadiu um condomínio enquanto a família estava em viagem e levou um cofre de 30 kg com joias e uma coleção de relógios da marca Rolex, além de reais e dólares em espécie.
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Histórico
A Polícia Civil afirmou que ele furtou uma casa em abril, outra em maio e mais uma em setembro. Ao todo, foram levados pertences caros que somam o valor de R$ 2 milhões.
Ao ser preso, ele contou aos policiais que estava com dívidas e precisava se organizar financeiramente. Ele já tinha passagens pela polícia e chegou a ficar três anos preso pelo mesmo crime.
Ele disse que tem problemas financeiros e [furtar] é o que sabe fazer da vida. Ele afimou também que evita confrontar pessoas, pois não usa armas. No último condomínio, ele chegou a encontrar uma arma de chumbo, mas não levou, afirmou o delegado Gustavo de Almeida.
Com o valor dos objetos, ele chegou a comprar um carro à vista, em uma agência de veículos do bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte.
Ele responderá por furto qualificado. A Polícia Civil apura se ele contou com apoio de outras pessoas e também quem são os receptadores das joias e relógios de luxo.
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