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Moradores do Bom Parto, em Maceió, acampam na pista em protesto para cobrar realocação de imóveis

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

12/09/2023 por Redação

Bairro é um dos afetados pela instabilidade do solo provocada pela mineração. Moradores querem que região seja incluída no mapa de desocupação das áreas de risco. Moradores do Bom Parto acampam na principal do bairro para pedir inclusão no mapa de realocação, Maceió
Nick Marone/TV Gazeta
Moradores do Bom Parto, em Maceió, montaram um acampamento na entrada principal da localidade pedindo a realocação dos imóveis da região. O bairro é um dos cinco afetados pelo afundamento do solo provocado pela mineração. Eles montaram tendas e barracas, levaram colchões e até televisão e dizem que querem uma resposta da Prefeitura sobre o pedido delas.
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Para que o imóvel seja realocado, é preciso ser incluído no mapa elaborado pela Defesa Civil Municipal que indica a necessidade de desocupação das áreas de risco. Somente quem foi incluído no mapa tem direito à compensação financeira paga pela Braskem, petroquímica responsável pela mineração que causou o problema.
A reportagem do g1 entrou em contato com a Defesa Civil do município que informou que monitora as áreas afetadas pelo processo de afundamento do solo e que, até o momento, não foram encontrados dados que culminem na atualização e ampliação do mapa (veja a nota na íntegra abaixo).
A realocação está sendo tratada de qualquer jeito. Infelizmente os poderes públicos não correspondem, os poderes políticos não nos representam. Estamos abandonados aqui e a gente está desesperado porque as casas estão sendo demolidas pela Defesa Civil e simplesmente não acontece nada de realocação, disse Fernando Lima, líder comunitário.
Nota da Defesa Civil
A Defesa Civil monitora ininterruptamente as áreas afetadas pelo processo de afundamento do solo, bem como as áreas de borda do Mapa de Linhas e Ações Prioritárias (V4), nos bairros adjacentes, por meio de equipamentos que medem em milímetros a movimentação do solo e por visitas in loco, que acontecem periodicamente, por meio das vistorias do Comitê Técnico.
Até o momento não foram encontrados dados que culminem na atualização e ampliação do mapa. O órgão continua à disposição para ouvir a população e esclarecer possíveis dúvidas.
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