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Alunos de robótica em Boa Vista são vice-campeões de competição nacional de foguetes no RJ

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

03/09/2023 por Redação

Foguete construído por eles foi feito de garrafa pet, papelão, fita adesiva, cartolina e base de cano PVC. Equipe de Boa Vista foi vice-campeã da 17º Mostra Brasileira de Foguetes, realizada no Rio de Janeiro
PMBV/Divulgação
Estudantes de robótica de Boa Vista foram vice-campeões na etapa nacional da 17ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), no Rio de Janeiro. A equipe foi a única representante de Roraima na competição que teve a participação de 240 alunos de todo o Brasil, distribuídos em 70 grupos.
A equipe vitoriosa competiu com um foguete construído com garrafa pet, papelão, fita adesiva, cartolina e base de cano PVC. A competição ocorreu de 28 e 31 de agosto.
Para lançá-lo, foram utilizados bicarbonato de sódio e vinagre com concentração de 4% de ácido acético. Na competição no Rio, o foguete atingiu a marca de 117,2 metros de distância da base - o melhor desempenho desde o último teste realizado em Boa Vista, quando experimento voou por 150 metros.
“Nós iniciamos o projeto de robótica educacional no CCTI em 2016 e já está consolidado em Boa Vista. É a primeira vez que a gente participa da mostra, com a equipe mais jovem da competição. Fomos vice-campeões e isso é um orgulho muito grande para a gente, pois mostra que é um investimento que transforma a vida das pessoas. Hoje, nossos atletas conhecem muitos lugares do Brasil e trouxeram mais um troféu para nossa capital”, disse prefeito Arthur Henrique ao receber a equipe em Boa Vista.
Alunos com o foguete durante a etapa regional, que ocorreu em maio em Boa Vista
PMBV/Divulgação
Três alunos integram a equipe: Luciano Sampaio, Sophie Lucy e Jorge Henrique. Eles fazem parte do projeto “I, Robot”, desenvolvido no Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI) da prefeitura da capital.
A MOBFOG é uma olimpíada inteiramente experimental, que acontece em todo o Brasil. Antes de levar o experimento à competição nacional, os alunos lançaram o foguete no Parque do Rio Branco, em Boa Vista, na etapa regional.
À época, o professor Wilker Júnior, que comanda a equipe, já havia frisado o bom desempenho do foguete criado por eles porque normalmente a altura alcançada por esses experimentos chega fica entre 80 e 100 metros de altura.
Processo de lançamento do foguete
O foguete dos alunos foi feito com garrafa pet, cartolina, barbante, braçadeiras de plástico, canos PVC, palitos de churrasco, cola, uma bomba para encher pneu de bicicleta e água.
Na estrutura, os canos servem para fazer a base, projetada em um ângulo de 45° e os palitos para a fixarem no solo. Dentro da garrafa os alunos colocam água. Em uma das pontas da base é inserida a bomba de ar, que pressionada repetidas vezes manda ar para garrafa, fazendo pressão.
O ar é controlado por uma válvula inserida no cano central e as braçadeiras são utilizadas para não deixar o foguete escapar da base, por conta da pressão. Ao atingir cerca de 90 psi (libra/força por polegada) na bomba, é puxado o barbante que, entrelaçado a uma espécie de gatilho, feito de cano, libera as braçadeiras e, com a pressão, a garrafa é liberada para voar.

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