Tema foi discutido em reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu par argentino, Sergio Massa. Presidente Lula na 62ª cúpula do Mercosul, na Argentina
Ricardo Stuckert/Presidência da República
A proposta, feita pelo Brasil, de usar o yuan, moeda chinesa, como garantia nas exportações de produtos brasileiros, sofre resistência dos argentinos. O tema foi discutido nesta segunda-feira (28) em reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu par argentino, Sergio Massa.
Massa, que é pré-candidato à Presidência na Argentina, vai se encontrar no final desta segunda-feira (28) com o presidente Lula.
A proposta de usar o yuan como garantia nas exportações partiu do Brasil, que não aceita auxiliar o país vizinho sem que haja alguma garantia para o Tesouro do país. A Argentina insiste na ajuda, mas temem ter problemas com os chineses.
Como alternativa, os argentinos propuseram recorrer ao BNDES – que até poderia entrar para financiar algumas linhas de exportação, mas também precisaria ter algum tipo de garantia – ou o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).
Esta reportagem está em atualização.