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Polícia Ambiental flagra rinha de galos e aplica R$ 14 milhões em multas na zona rural de Ipuã, SP

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

26/08/2023 por Redação

Noventa e cinco aves foram encontradas em condições de maus-tratos, uma delas morta, além de equipamentos usados em prática ilegal. Além de receberem sanção administrativa, suspeitos devem responder criminalmente. A Polícia Militar Ambiental aplicou R$ 14,1 milhões em multas e autuou 49 pessoas após flagrar uma rinha de galos na zona rural de Ipuã (SP) neste sábado (26).
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Ao todo, os agentes da PM encontraram 95 aves em condições de maus-tratos, uma delas morta, em um local com arenas, baías e equipamentos voltados para a prática ilegal.
PM Ambiental flagra rinha de galos na zona rural de Ipuã, SP
PM Ambiental/ Divulgação
O flagrante ocorreu em uma chácara depois que a PM recebeu uma denúncia. No local, os policiais viram várias pessoas reunidas e dois galos submetidos a uma rinha dentro de uma arena de 16 metros quadrados, onde também havia outras baías para acondicionamento das aves, com ferimentos visíveis, possivelmente em função das brigas a que eram submetidas.
Biqueiras, esporas, serras possivelmente usadas nos galos, cadernos de anotações, uma balança e pequenas porções de maconha e cocaína foram apreendidas.
Muitas pessoas tentaram fugir, mas a PM conseguiu autuar 49 suspeitos - entre eles dois que conseguiram ir embora, mas deixaram carteiras com documentos para trás. Havia, entre os autuados, pessoas reincidentes na prática, segundo a PM.
Galos foram encontrados em condições de maus-tratos em chácara de Ipuã, SP, segundo a PM
PM Ambiental
Cada autuado recebeu, administrativamente, uma multa de R$ 288 mil por promover ou participar, mesmo como espectador, de lutas entre animais da mesma espécie, o que resultou em um total de R$ 14,1 milhões. Ainda cabe recurso.
Além dessa sanção, todos vão responder criminalmente por abuso e maus-tratos de animais em investigação da Polícia Civil. Os autuados foram levados à delegacia para prestar depoimento e foram liberados.
O suspeito de promover a rinha também foi ouvido e, devido à falta de local para destinação, permaneceu com os galos sob a condição de fiel depositário, ou seja, devendo zelar pela integridade das aves durante o processo de investigação, com pena de prisão em caso de descumprimento.
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