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Esteticista condenada pela morte de músico norte-americano é transferida para penitenciária de Tremembé, SP

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

08/08/2023 por Redação

Regina Filomena Rachid foi presa em São José dos Campos no último sábado (5) e transferida para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caçapava. Regina Rachid, detida na manhã de sábado (5)
Peterson Grecco/TV Vanguarda
A esteticista Regina Filomena Rachid, condenada pela morte do músico norte-americano Raymond James Merril, foi transferida para a Penitenciária Feminina II de Tremembé (SP) no último domingo (6).
A mulher foi presa em São José dos Campos no último sábado (5) e, em seguida, encaminhada ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caçapava, cidade vizinha.
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A P2 feminina da cidade foi inaugurada em 2021 e atualmente conta com 415 detentas - a capacidade máxima é de 724. A unidade fica na rodovia Amador Bueno da Veiga.
Condenada pela morte de músico americano é presa em São José
Prisão
A esteticista Regina Filomena Rachid, condenada pela morte do músico norte-americano, Raymond James Merril, foi presa na madrugada do último sábado (5), em São José dos Campos.
De acordo com o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), responsável pela prisão, uma equipe fazia patrulhamento na região central da cidade, quando se deparou com a mulher na Avenida Nelson D’Ávila.
Após a identificação da mulher, os policiais a prenderam em flagrante. Ela estava com um mandado de prisão em aberto desde março deste ano após ser condenada pela morte, ocultação de cadáver e roubo ao músico norte-americano.
Regina foi levada à delegacia, onde permaneceu até às 9h30 deste sábado. De lá, ela foi levada ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caçapava.
A mulher foi detida na madrugada de sábado (5)
Divulgação/Baep
O caso
O músico veio ao Brasil em 2006 para um encontro com Regina Rachid após conhecê-la pela internet. Ele foi morto por enforcamento e o corpo dele foi encontrado queimado em uma estrada em Caçapava. O caso ganhou repercussão nacional após ser exibido no programa Linha Direta, da TV Globo.
Musico norte-americano foi morto no Vale do Paraíba em 2006
Arquivo pessoal
De acordo com a investigação, a vítima foi mantida em cárcere, dopada com remédios por cinco dias, enquanto teve a conta bancária esvaziada. O roubo, segundo a denúncia, foi de mais de US$ 100 mil.
Condenação
Regina foi condenada a 30 anos de prisão em dezembro de 2021. Além dela, outras duas pessoas foram a júri popular: Nelson Siqueira Naves e Evandro Celso Augusto Ribeiro.
Nelson, que era companheiro de Regina à época, chegou a ser preso pelo crime, mas foi inocentado. Já Evandro foi condenado a três anos de prisão por ocultação de cadáver, mas como o crime estava prescrito -- ou seja, excedido o limite para que a pessoa responda por ele - , ele não precisou cumprir a pena.
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Quase três meses depois da condenação, em fevereiro de 2022, a Justiça autorizou que Regina recorresse em liberdade. À época, a defesa dela, feita por cinco advogados, alegou que o juiz exagerou na aplicação da pena e indevidamente, decretou a prisão preventiva dela.
Ela estava em liberdade desde 2012, após ser beneficiada por um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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