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Além do coador: prós e contras de outros métodos para começar o dia com café

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

26/07/2023 por Redação

Extração a frio, prensa francesa, cafeteira italiana... conheça alternativas para mudar o sabor do cafezinho em casa – e escolha grãos especiais para melhorar a experiência. Guia de Compras: estilos de café
Gisele Ramalho/g1
Beber café é uma experiência cotidiana que corre o risco de ficar monotemática – aquele mesmo tipo de grão tradicional, comprado no supermercado e extraído do mesmo modo todos os dias, no filtro de papel ou de pano.
Descobrir novas máquinas, acessórios ou mesmo outros tipos de café – como os especiais – pode aprimorar a degustação e levar a encontrar sabores e aromas diferentes a qualquer hora.
Extrações geladas, como o cold brew, e quentes, como a prensa francesa, ressaltam notas e aromas que são difíceis de perceber em um coado comum, por exemplo.
Três dicas, de acordo com especialistas consultados pelo g1, já ajudam a deixar o café coado em casa mais gostoso:
💧Sempre utilizar água mineral ou filtrada.
🎁 Escolher cafés especiais e prestar atenção se a torra e a moagem são recentes.
🥵 Evitar ferver a água – manter entre 92°C e 98°C (quando as bolhas começam a aparecer no fundo da panela).
Ferver a água não vai queimar a bebida – o grão já passou por um processo de torra antes de chegar ao filtro. Mas a temperatura mais alta ajuda a extrair mais componentes do café, que nem sempre têm um sabor agradável, como fumaça – por isso é possível ter a impressão de estar queimado.
O Guia de Compras separou uma lista com os prós e contras de métodos de extração com máquinas e filtros, além de grãos especiais em diversos formatos (pó, cápsulas e até mesmo solúvel, que pode ser usado para fazer drinks diferentes).
Os produtos custavam entre R$ 25 e R$ 7.300 nas lojas da internet consultadas em julho. Os grãos ficavam entre R$ 20 e R$ 160.
A lista inclui:
Máquinas de espresso
Máquinas de cápsula
Cafeteiras italianas
Cafeteiras tradicionais e filtros
Prensa francesa e extração a frio (cold brew)
Moedores elétricos
Cafés moídos e em grãos
Cafés em cápsula
Cafés solúveis
Veja os produtos a seguir e os prós e contras dos métodos para fazer café.
Máquinas de espresso
Máquinas de espresso e cápsulas de café têm ajudado o consumidor a ter acesso a novos tipos do produto
Lucas Soares
👍 Prós:
Cafés fortes e encorpados, com espuma
Maior variedade de grãos disponível
👎 Contras:
Máquinas mais caras
Manutenção e limpeza complicados
☕️ O espresso é a lente de aumento do café, diz Gabriel Rosa, barista do The Coffee. É uma bebida em que os erros na extração ficam mais evidentes, explica. Por isso é comum tomar cafés ruins em restaurantes, por exemplo – não tem um especialista ali para tirar um bom cafezinho.
O período de aprendizado para conseguir um bom espresso é maior. Precisa se aperfeiçoar para tirar uma bebida boa, completa Matheus Fell, co-fundador da Quiero Café. Mesmo com máquinas automáticas, o processo para dominar os equipamentos é mais demorado.
As máquinas de espresso, com ou sem moedor integrado, são os modelos mais caros da lista, sendo vendidas entre R$ 1.200 e R$ 7.300 nas lojas on-line pesquisadas no final de julho.
Saiba como escolher uma máquina de espresso (tradicional ou de cápsula)
Ariete Expresso Moderna com moedor
Breville Tramontina Express Pro com moedor
Oster PrimaLatte II
Philips Walita EP1220 com moedor
Máquinas de cápsula
Café espresso de cápsula
Henrique Martin/g1
👍 Prós:
Cafés fortes e encorpados
Praticidade para fazer a bebida, com menos chance de errar na extração
Facilidade de manutenção e limpeza
👎 Contras:
Cápsulas utilizadas se tornam resíduos que nem sempre vão para reciclagem
☕️ As máquinas de cápsula fazem espressos e outros cafés – como capuccino, por exemplo, nas criadas pela Dolce Gusto e 3 Corações.
A praticidade é o principal ponto positivo para o consumidor. Ele escolhe as cápsulas de acordo com seu gosto e não precisa de muito aprendizado para consumir uma boa bebida, comenta Fell, da Quiero Café.
O especialista lembra que marcas como a Nespresso oferecem programas de logística reversa para devolução das cápsulas e a posterior reciclagem dos materiais.
Os produtos custavam entre R$ 400 e R$ 900 nas lojas da internet consultadas em julho.
LOV 3 Corações
Dolce Gusto NEO
Nespresso Citiz
Nespresso Vertuo Pop
Cafeteiras italianas
Cafeteira italiana ao lado de grãos de café torrado
Skyradar/Pixabay
👍 Prós:
Cafés bastante fortes
Diversidade na oferta de grãos
Não requer filtros de papel
👎 Contras:
É difícil acertar a quantidade de água e café para um sabor desejado (pode ficar fraco ou forte demais)
Limpeza pode ser complicada
Bebida pode ficar com gosto de queimado ou de metal, por conta da cafeteira
☕️ As cafeteiras de percolação – também conhecidas como moka ou italianas – extraem o sabor do café ao ferver a água e passar por um filtro com o pó. O resultado é uma bebida menos encorpada que o espresso, sem a cremosidade, mas bastante saborosa.
A dica para remover o gosto de metal ou queimado é colocar um pouco de água na parte superior da moka.
Desse modo, quando o café subir por uma torre interna para essa área dentro da cafeteira, não vai ter contato direto com o alumínio ou metal da região, evitando o sabor ruim, explica Willian Quadros, chefe dos baristas na Quiero Café.
Os modelos de cafeteira italiana custavam entre R$ 260 e R$ 360 nas lojas da internet consultadas em julho.
Bialetti Nuova Moka Express
Cadence Picolla Elétrica
Cafeteiras tradicionais e filtros
Café é a 2ª bebida consumida pelos brasileiros depois da água.
Marcos Serra Lima
👍 Prós:
Experiência tradicional e caseira
Diversidade na oferta de grãos
Produtos permitem testar novos métodos de extração, como o V60
👎 Contras:
Adotar novos métodos pode ser mais caro que comprar uma máquina de cápsulas
☕️ O café feito no coador de papel ou de pano é um dos mais acessíveis e conhecidos – e dá para melhorar. Dá para fazer uma extração boa utilizando um coador comum e um café de qualidade, comenta Gabriel Rosa, barista na The Coffee.
O especialista indica escaldar o filtro de papel antes de colocar o pó, para remover impurezas e pré-aquecer o local de extração do café.
E, se der, utilizar uma balança de cozinha para pesar o café e a água. O padrão utilizado pelas cafeterias fica entre 7 e 12 gramas de pó para 100 ml de água.
Os produtos a seguir, com preços que variam de R$ 25 a R$ 600, vão do filtro para papel e cafeteira elétrica e chegam a métodos mais avançados, como o porta-filtro Hario V60.
O V60 é um método que lembra o coador tradicional, com algumas diferenças. A mais visível é um buraco maior na parte inferior do porta-filtro, que permite um escoamento mais rápido da água.
Electrolux Efficiente ECM10
Hario V60 com filtro
Bule Kenya Drip In Server
Coador 103 Plast Show
Prensa francesa e extração a frio
Prensa francesa é um dos métodos para transformar o café feito em casa em algo diferente
Divulgação
👍 Prós:
Cafés com sabor mais rico e complexo
Maior controle do tempo de infusão (o período que o pó fica em contato com a água)
Uma jarra produz tudo, sem necessidade de filtros de papel
A prensa francesa pode servir também para fazer chás e extração a frio
👎 Contras:
Bebida pode ficar com sedimentos do pó, que precisa ser moído mais grosso
Café dá a impressão de estar oleoso, pela ausência de filtro de papel
☕️ A prensa francesa é um método de infusão e filtragem do café, onde o pó fica em contato direto com a água quente por um tempo determinado.
Um êmbolo com filtro pressiona o pó para a parte inferior do bule, resultando uma bebida com sabor bastante forte.
O café fica em contato com a água por mais tempo, que extrai mais o que devia do grão, diz Rosa, da The Coffee. Mas é uma bebida que não fica xícara limpa, vai sobrar um resquício no fundo, conclui.
Já o cold brew é uma extração a frio, com o pó armazenado em um filtro dentro de uma jarra ou na prensa francesa, com um molho de pelo menos 12 horas na geladeira ou fora dela.
O resultado é um drink gelado bastante aromático e com sabores diferentes, como caramelo, dependendo do tipo de café especial utilizado.
Uma vantagem é que a receita do cold brew costuma ficar mais concentrada, comenta o barista. Desse modo, um litro de café extraído a frio pode se tornar dois litros da bebida.
O preço das prensas francesas e da jarra de cold brew ia de R$ 180 a R$ 220 nas lojas da internet pesquisadas em julho.
Prensa francesa Hamilton Beach
Jarra para cold brew Hario Mizudashi
Prensa francesa Stanley Adventure
Moedores elétricos
Os moedores são um adicional para quem procura fazer café em casa – alguns fabricantes indicam seu uso também para moer especiarias. Os modelos da lista custavam entre R$ 200 e R$ 500 nas lojas on-line consultadas.
Moedor de café: teste avalia 5 modelos elétricos
Moedor Eletricity Vermelho Bialetti
Moedor Black + Decker MG200
Moedor Coffee And Spice Tramontina By Breville
Cafés moídos e em grãos
Grãos de café brasileiro
Divulgação/Cocapec
A seleção a seguir traz opções de cafés tradicionais e especiais em grãos, moídos ou em formato de cápsula para as distintas máquinas da lista.
No caso dos grãos, as cafeterias costumam ter a opção de moagem na hora da compra – só pedir ao barista.
Os preços ficam na faixa dos R$ 20 aos R$ 30 para as caixas com 10 cápsulas e pacotes de 250 gramas. Um dos kits de café em grãos custava R$ 180 nas lojas on-line em julho.
De onde vem o que eu bebo: como é o café especial que faz o Brasil ser premiado internacionalmente
Café LOR Mogiana 250g (moído)
Kit 5 pacotes em grãos Coffee Mais
Café Sul de Minas Coffee Mais
Starbucks Blonde Espresso para Dolce Gusto
Café Geisha Coffee Mais para Nespresso
Café LOR Ristretto Descafeinado para Nespresso
Starbucks Colombia para Nespresso
Cafés solúveis
Aprenda a fazer um Cappuccino Dalgona
Giovana Marques
Cafés solúveis são uma solução prática e rápida para consumir a bebida – ou criar drinks como o dalgona, que também inclui açúcar e água ou leite quentes.
Os produtos eram vendidos na faixa de R$ 20 nas lojas da internet consultadas em julho.
Café LOR Solúvel Espresso 100 g
Café Solúvel Native
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