Acordando os Pais, composta por jovens de 15 e 16 anos já marca presença nas agendas dos pubs e clubes de música de Jaú, no interior de SP. Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Mundial do Rock. Banda de adolescentes do interior de São Paulo resgatam repertório de rock dos anos 80 e 90
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Sertanejo, funk, pop e rap são os estilos musicais que não saem dos fones de ouvidos dos jovens brasileiros, segundo uma pesquisa do Datafolha, realizada no ano passado e que entrevistou mais de 1 mil pessoas entre 15 e 29 anos.
Mas alguns adolescentes de Jaú, cidade do interior de São Paulo, vão contra essa tendência. Nos seus fones de ouvido, a guitarra, o baixo e a bateria dominam.
Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Mundial do Rock, estilo de música favorito de Cauê Barros, Lucas Sampaio, Pedro Terolo e Caio Fuzinatto.
Meninos que têm entre 15 e 16 anos e juntos formam a ‘Acordando os Pais’, uma banda que está dominando as agendas dos pubs e clubes de música da cidade. (Veja mais sobre a data no fim da reportagem).
Caio, Cauê, Pedro e Lucas formam a Acordando os Pais
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Em entrevista ao g1, os meninos contaram que o rock é algo que ultrapassa suas playlists e repertório dos shows.
“Pra mim o rock é terapia, um modo de fugir dos problemas, de fazer amizades...” conta Cauê, baterista da banda.
“Rock é que nem água, uma fonte que, por mais que a gente fique um tempo sem escutar, a gente tem que voltar”, afirma Lucas, baixista da ‘Acordando os Pais’.
O rock é tudo (...) quando você está alegre, você já acorda ouvindo rock. Já coloca uma música alegre para cantar”, completa Caio, o guitarrista.
É uma expressão cultural das mais importantes que já passaram pela face da terra. É a liberação de todos os problemas e toda a angústia que a gente tem e, claro, é um prazer ouvir rock, finaliza Pedro, vocalista da banda.
Adolescentes do interior de São Paulo resgatam repertório de rock dos anos 80 e 90
Anos 80 e 90
A banda começou como um passatempo para o Caio e o Cauê, atuais guitarrista e baterista da banda. Os jovens conheceram Lucas e Pedro na escola.
“O Cauê me procurou na escola por meio de um professor e falou – você que é o baixista, vou te colocar em um grupo com um pessoal”, conta Lucas.
Os meninos se reuniram para tocar as músicas que ouviam desde pequenos, influenciados pelos pais, um repertório que exala o espírito adolescente do ‘rock in rol’ da década de 80 e 90, tanto nacional quanto internacional.
Cauê e Lucas tocam instrumentos desde pequenos, por influência dos pais, também envolvidos no cenário musical de Jaú (SP)
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O trio ensaiou sem vocalista até o começo deste ano, quando Pedro assumiu os vocais principais.
A ideia, que era só “fazer um som”, virou um primeiro ensaio e um primeiro show no aniversário da madrinha de um dos integrantes. Então um nome para a banda foi requisitado.
O primeiro show foi um sucesso entre os familiares e amigos. A partir daí, o grupo começou a tocar em pubs e clubes de rock da cidade
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Alô, pai! Vem me buscar?
O nome da banda com certeza é um dos ponto que mais chama atenção de quem ouve falar dos jovens músicos. Ao g1, os garotos contaram que o nome foi uma sugestão do pai do baixista, Lucas, que sempre era acordado pelo filho para buscá-lo dos ensaios.
“Meu pai que deu a ideia, porque a gente acordava os pais para irem buscar a gente no ensaio”, explica o baixista.
O nome não poderia ser melhor, até por que, reflete um pouco do objetivo da banda no cenário musical atual.
“Acordando os pais, na minha visão, seria um – olha aqui, pai, o som que eu tô fazendo, o que você gosta de ouvir, eu estou tocando – E também pros pais acordarem e falarem pros filhos ouvirem esse tipo de música,” conta Caio, guitarrista da banda.
Dia do Rock
Nesta quinta-feira, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock. A data foi escolhida em homenagem a um dos maiores eventos do estilo, O Live Aid.
O festival aconteceu em 1985 no Wembley Stadium em Londres, tinha com o objetivo arrecadar recursos para combater a fome na Etiópia, na África.
Nomes como Eric Clapton, Queen, Paul McCartney, The Who, Black Sabbath entre outros grandes representantes do rock marcaram presença.
Pedro, o vocalista da ‘Acordando os Pais’, é também fã de história e explicou para o g1 por que esse show é tão emblemático.
“O Live Aid foi um dos shows mais importantes da história do rock, já que trouxe o gênero pra mais perto do imaginário popular do que nunca. Audiência recorde e arrecadação imensa, com destaque pro show do Queen, o maior do festival”, explica Pedro.
*Sob a supervisão de Mariana Bonora
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