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Trajetórias de três visionários ajudam a explicar o sucesso da citricultura no Brasil

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

03/07/2023 por Redação

Edmond Van Parys, que formou a Fazenda Sete Lagoas, no distrito de Martinho Prado, em Mogi-Guaçu, foi um dos pioneiros, junto com Carl Fischer e José Cutrale Edmond Van Parys trouxe para Martinho Prado as variedades de laranja mais produtivas do mundo.
Acervo da família.
Foi em Martinho Prado Junior, distrito de Mogi-Guaçu-SP, que o belga Sr. Edmond Van Parys, que visitou o Brasil pela primeira vez na década de 1930, formou, nas décadas de 50 e 60, a fazenda que seria reconhecida mundialmente como modelo em citricultura: a Sete Lagoas Agrícola S/A, que influenciou a citricultura brasileira e mundial, por tamanha visão e ações agrícolas que jamais eram cogitadas na época, como genética, adubações de solo e foliar, irrigação, etc, sendo referência pelas suas altas produtividades até hoje, se comparadas.
A história do belga é uma das que ajudam a explicar o sucesso mundial da citricultura brasileira. Se o nosso país é o maior produtor de laranja em todo o planeta e o maior exportador de suco, isso se deve a três fatores, segundo Orlandino de Abreu Júnior, químico e CEO da Solo Sagrado: o clima tropical, favorável ao desenvolvimento da fruta, a disponibilidade de solos férteis e à sensibilidade de três visionários – além de Van Parys, o italiano José Cutrale e o alemão Carl Fischer, que investiram alto no setor.
“A citricultura brasileira é gigante, extremamente gigante. E essas três pessoas que o setor teve foram extremamente importantes, há 80, 90, 100 anos, permitindo ao Brasil alcançar esse sucesso”, afirma Abreu Júnior.
Ainda na década de 30, em 1937, o Seu Van Parys, como era carinhosamente chamado, fundou a Citrobrasil, uma exportadora de frutas cítricas. Uma de suas intenções era enviar as frutas brasileiras ao pai, o Sr. Leon Van Parys, que foi, no final do século XIX e começo do século XX, um dos maiores (se não o maior) exportadores de frutas do mundo, sob as marcas LVP ou Elvepe (vide abaixo selo da marca da família usada no mundo).


Por estarem à frente de seu tempo, esses empreendedores inspiraram o projeto da Solo Sagrado de transformar sonhos em projetos sólidos.
“É só você imaginar que o Fischer e o Cutrale montaram as maiores indústrias de suco do planeta, e que Van Parys inovou em vários aspectos, dentre eles as altas produtividades”.
Por falar em inovação, o CEO da Solo Sagrado cita outro fator que considera importante para manter a citricultura brasileira em evidência: o investimento em pesquisa.
“Todas as maiores e melhores pesquisas que envolvem os citros estão aqui no Brasil”.
Está aí, portanto, uma combinação que se mostra infalível: para que o país se mantenha líder no segmento, citricultura, história, paixão e ciência precisam caminhar juntas.
Edmond Van Parys, José Cutrale e Carl Fischer.
Livro “A laranja no Brasil 1500-1987: a história da agroindústria cítrica brasileira, dos quintais coloniais às fábricas exportadoras de suco do século XX”. Pesquisa e edição de texto: Geraldo Hasse. São Paulo: Duprat & Iobe Propaganda, 1987.
Trajetórias de três visionários ajudam a explicar o sucesso da citricultura no Brasil
Serviço
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