Geral

Homem é preso suspeito de acessar e vazar fotos íntimas das cunhadas; uma era menor de idade

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

03/07/2023 por Redação

Suspeito acessava e vazava imagens das vítimas para perfis fakes que ele mesmo criava, e isso ocorreu durante cerca de três anos. Investigadores localizaram o suspeito por meio de mídias digitais
Reprodução/TV Globo
Um técnico de enfermagem foi preso na última sexta-feira (30) suspeito de vazar imagens íntimas e ameaçar duas mulheres, de 20 e 26 anos. A mais nova chegou a ter as imagens compartilhadas quando ainda era menor de idade, conforme divulgado nesta segunda-feira (3) pela Polícia Civil.
Segundo as investigações, o suspeito, que é funcionário de uma unidade básica de saúde de Contagem, na Região Metropolitana de BH, é cunhado das vítimas, que são irmãs.
Ele vazava as imagens das vítimas para perfis fakes que ele mesmo criava, e isso ocorreu durante cerca de três anos.
O crime
Segundo a Polícia Civil, a vítima de 26 anos procurou uma delegacia quando percebeu que a conta dele no Drive havia sido acessada e compartilhada, mas até então ela não sabia quem poderia ter invadido.
A mulher cancelou todos os acessos e compartilhamentos da conta, e foi aí que o suspeito começou a ameaçá-la.
Ela relatou aos policiais que passou a receber e-mails de uma conta anônima, que ameaçava vazar as imagens para sites pornográficos caso ele não tivesse mais acesso às imagens.
Quando os investigadores acessaram os e-mails e contas, viram que quem tinha usado as imagens em contas fakes era o próprio cunhado da vítima. Ele foi ouvido na delegacia em maio deste ano, mas não foi preso. Foi pedida uma medida protetiva contra o suspeito, mas ainda assim ele continuava perseguindo a vítima.
Semanas depois, os policiais receberam o relato de outra vítima, a irmã mais nova, de 20 anos, e por isso pediram a prisão do suspeito. As imagens íntimas que ela armazenava no Drive também foram acessadas e vazadas, e os crimes começaram quando ela tinha apenas 17 anos.
De acordo com o delegado responsável, Gabriel Teixeira da Silva, da Polícia Civil, após ser ouvido, o suspeito começou a apagar dados e possíveis provas do crime.
Ele também acessava as imagens no local de trabalho. Quando foi denunciado como possível autor, ele passou a deletar e alterar os dados e páginas que usava para cometer os crimes, contou.
Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:

Link curto:

TÓPICOS:
G1

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE

MAIS NOTÍCIAS DO RASTRO101
menu