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Neto leva quadrilha junina a hospital para avó internada que estava triste por não poder ir à apresentação; VÍDEO

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

29/06/2023 por Redação

A avó está internada no Hospital de Doenças Tropicais da UFT, em Araguaína. Junina pretende fazer da ação um projeto anual em hospitais, casas de apoio e de idosos. Neto leva quadrilha a Hospital pra homenagear avó internada
Se dona Isabel não poderia ir à junina, a junina vai até dona Isabel. A avó de Relderson Sousa Freitas, fundador do grupo Malacabados, sempre acompanha a apresentação da junina do neto, mas este ano não conseguiu prestigiar a quadrilha. Ela está internada no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins em Araguaína, no norte do estado. Pensando em homenagear a avó e fazer com que ela não perdesse a apresentação do ano, Relderson foi com o grupo até o hospital onde ela está internada.
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O vídeo mostra o momento em que o grupo chega no quarto onde dona Isabel está e faz a surpresa. O neto se esconde em uma fantasia de ema, figura que faz parte do imaginário popular e que integra a história a junina. Após o anúncio do noivo da junina, o neto tira a máscara e conversa com a avó.
“Eu sempre levo comigo que se você quer homenagear, que você homenageie alguém em vida, porque após, eu acho que pode ficar para a história, mas não fica para pessoa. E é claro, poder fazer aquilo pela minha avó, por ela em vida ainda, foi emoção total!”.
Relderson homenageou a avó Isabel que está internada
Arquivo pessoal
A alegria tomou conta do quarto de hospital. Relderson conta que a ideia foi repentina. “Ela falou para mim da tristeza de estar internada e de não poder assistir a gente. Foi aí que pensei em trazer o grupo e falei com a equipe de Serviço Social do Hospital e as meninas abraçaram a ideia. Ainda saiu melhor do que o esperado”, conta o fundador.
Ele disse que ver a emoção e a alegria da avó não teve preço. “Quando ela viu o grupo já começou a perguntar por mim. Eu pedi para que os meninos pudessem falar pra ela que eu não ia conseguir, mas que tinha mandado o grupo e aí fiz a surpresa”, relata.
Junina se apresentou no saguão do hospital para outros pacientes
HDT/UFT
A apresentação não foi exclusiva para ela. O grupo ainda mostrou a arte em áreas compartilhadas para outros pacientes do hospital.
“Os médicos depois vieram falar comigo e que ela estava debilitada, nem conseguindo levantar da cama, mas que depois melhorou. Então assim, quando vocês contagiam toda alegria muda muito, porque começa a mostrar o quanto aquela pessoa tem importância”, comenta.
A intenção é que a ação seja constante. O noivo e coreógrafo da junina Malacabados, Thiago Wilkerson Lopes da Silva, conta que querem levar a junina para hospitais e casas de apoio uma vez por ano.
“Era um projeto que tínhamos que ainda não tinha saído do papel, mas a partir de agora vamos fazer com frequência em todos os anos”, destaca.
Pacientes do HDT tiveram São João no hospital
HDT/UFT
O sentimento de gratidão é o que toma conta de Relderson. “Saber que a gente conseguiu ajudar de alguma forma, não só ela, mas todos os pacientes, não tem preço. Mas é isso que a nossa arte faz”, destaca.
Relderson finaliza com um trecho de mensagem que usa na própria junina:
Agradeço pela vida
Agradeço pelo pão
Pelo ar que eu respiro
E por ter educação
Agradeço até defeito
Me entendo, me aceito e gosto de ressaltar
A vida não é só confete
Pois é nos erros que se comete
Que se aprende a melhorar
Junina Malacabados se apresentou no HDT
Arquivo pessoal
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