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Chacina do Curió: 3º dia de julgamento terá depoimento de quatro policiais militares

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

22/06/2023 por Redação

No segundo dia de julgamento teve os depoimentos de testemunhas de defesa. Crimes ocorreram em novembro de 2015 na periferia de Fortaleza e onze pessoas foram assassinadas. Testemunhas de defesa depõem no segundo dia de julgamento da Chacina do Curió em Fortaleza.
Fabiane de Paula/SVM
Quatro policiais militares acusados de participação na Chacina do Curió, ocorrida há sete anos na Grande Messejana, em Fortaleza, darão seus depoimentos nesta quinta-feira (22), terceiro dia de julgamento do caso.
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Já prestaram depoimento a mãe de um ex-aluno de Wellington Veras Chagas; o filho dela estudou em curso pré-militar durante quatro anos e teve o policial como instrutor. Ela elogiou o comportamento do acusado com base na convivência que o próprio filho teve com ele.
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A segunda testemunha foi um sargento da Polícia Militar, que foi comandante de Welington e de Ideraldo Amancio (também réu no caso). Foi arrolado pela defesa do Welington, mas a defesa do Ideraldo aproveitou pra fazer perguntas também. Ele elogiou o comportamento de ambos.
Já a terceira testemunha foi uma vizinha de Welligton, proprietária de uma lan house onde ele estudava para o concurso da Polícia Militar. Ela relatou que sempre viu o policial com comportamento calmo.
Julgamento da Chacina do Curió chega ao segundo dia
Na sequência, foi ouvida a esposa de um policial militar que trabalhava com Wellignton. Ela relatou que a equipe em que o acusado e o marido dela faziam parte sempre passavam pela residência onde mora, e que sempre ouviu do marido sobre o comportamento calmo de Wellington. O policial, inclusive, teria concordado que ela testemunhasse, pois acredita que ele não é culpado do crime.
Um vizinho de Ideraldo Amâncio foi o quinto ouvido. Ele disse que estava em casa, na noite do dia 11, e viu o policial chegando em casa. No entanto, em juízo na primeira fase do processo ele disse que morava a uma quadra longe do acuasado, e que não viu ele no dia 11. O Ministério Público, inclusive, pediu a prisão deste depoente por falso testemunho, mas a solicitação foi indeferida pelo colegiado de juízes.
Julgamento de acusados pela chacina do Curió, massacre que deixou 11 pessoas mortas em Fortaleza em 2015.
Calvin Penna/TJCE
Por fim, um 2º sargento aposentado do Exército foi ouvido a favor de Ideraldo; e um major da Polícia Militar também. Este disse não recorda de nenhuma conduta ruim do policial durante o período em que conviveram.
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