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Haras é condenado a pagar mais de R$ 30 mil a dono de cavalo que morreu por negligência durante treinamento em MG

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

01/06/2023 por Redação

Juiz disse que ficaram evidenciadas a negligência e a imperícia no caso registrado em Araxá. Ao todo, o valor a ser pago deverá ser de R$ 22,803,07 pelos danos materiais e R$ 10 mil por danos morais. Foto de arquivo de cavalo
RPC Curitiba
Um haras em Araxá foi condenado em mais de R$ 30 mil devido à morte de um cavalo da raça Mangalarga Marchador. O animal veio a óbito enquanto estava no centro de treinamento para adestração, em 2020.
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Ao todo, o valor a ser pago deverá ser de R$ 22,803,07 por danos materiais e R$ 10 mil por danos morais. A decisão é definitiva.
Como ocorreu a morte
Segundo o dono do animal, ele adquiriu o cavalo em dezembro de 2019 e levou para o centro de treinamento para ser adestrado e treinado;
Em fevereiro de 2020, o homem recebeu a informação do estabelecimento que o cavalo apresentava alguns sinais de desconforto e que medicaram um anti-inflamatório;
Porém, o animal não apresentava melhora e o dono questionou porque não havia sido chamado um veterinário para o atendimento;
Ainda conforme o relato do homem, o funcionário do local disse que o haras não contava com um profissional do tipo;
Então, ele contratou por conta própria um veterinário, que detectou que o animal deveria passar por uma cirurgia, mas o equino acabou morrendo durante o tratamento.
Decisão da Justiça
O caso ocorreu no Centro de Treinamento Recanto do Lago, em 2020. Conforme o processo, o haras tentou se defender dizendo que o proprietário do animal não poderia reivindicar o valor que gastou na compra dele, pois a transação foi feita por uma pessoa jurídica.
Além disso, o estabelecimento alegou que o dono do cavalo não sofreu danos morais, apenas desgastes habituais do cotidiano.
Porém, o juiz José Aparecido Fausto de Oliveira informou que testemunhas relataram que o comportamento do animal de ficar deitado em decorrência de cólicas não foi informado ao dono.
Conforme o processo, um especialista consultado disse que o procedimento técnico correto a ser adotado no caso é chamar um veterinário. Assim, para o juiz, ficaram evidenciadas a negligência e a imperícia.
O haras recorreu, mas o desembargador Sérgio André da Fonseca Xavier manteve a decisão em 2ª instância. Os desembargadores Habib Felippe Jabour e Marcelo de Oliveira Milagres votaram de acordo.
O g1 fez contato com o advogado do haras e aguarda retorno.
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