Fábio Siqueira Santos vai responder pelo crime de estelionato amoroso. Conforme o delegado Yasser Yassine, vítima deu aproximadamente R$ 4 mil para o indiciado. Fábio Siqueira Santos, de 35 anos, é indiciado por estelionato
Divulgação/PCGO
Um homem de 35 anos foi indiciado nesta sexta-feira (12) por ser passar por estudante de medicina para seduzir e pedir dinheiro à mulher que ele conheceu em um aplicativo de mensagens. O caso foi investigado pela Polícia Civil de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Fábio Siqueira Santos vai responder pelo crime de estelionato amoroso.
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Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa de Fábio Siqueira Santos para um posicionamento.
Conforme o delegado do caso, Yasser Yassine, contou ao g1, o indiciado e a vítima se conheceram em 2022 e mantiveram um relacionamento por cerca de dois meses. Durante esse período, ao todo, a vítima deu aproximadamente R$ 4 mil para Fábio.
Como o homem agia?
A vítima contou à polícia que Fábio afirmava ser estudante de medicina na Universidade de Brasília (UNB) e pedia dinheiro para ajudar crianças.
“O indiciado mandava fotos de crianças alegando que tinham doenças e precisava de doações em espécie e a vítima sempre doava”, explicou o delegado.
Além disso, Fábio disse à mulher que gostaria de levá-la para formatura dele, mas para isso ela precisava pagar o convite de R$ 1,2 mil e comprar três vestidos para usar na colação, na missa e no baile. O delegado contou que a vítima deu R$ 1 mil para Fábio e chegou a comprar um dos vestidos.
Em outra ocasião, Fábio alegou que estava com Covid-19 e trombose e precisava de ajuda para comprar os remédios. Preocupada com a saúde dele, a mulher fez um empréstimo para ajudá-lo.
Os pedidos foram aumentando e sempre acompanhados de pressão psicológica. Por isso, conforme o delegado, a mulher decidiu procurar mais informações sobre Fábio e descobriu que ele não era estudante de medicina, era casado e tinha filhos.
Depois de descobrir a farsa, a vítima procurou a polícia e fez a denúncia.
Conforme o delegado, o indiciado já tem passagem na polícia por estelionato. Após a conclusão do inquérito, ele foi indiciado e vai responder em liberdade. Além disso, o delegado explicou que a foto de Fábio foi divulgada para que possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.
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