Ana Flávia Pereira Oliveira, de 42 anos, foi baleada na cabeça dentro da farmácia onde trabalhava, em Cubatão (SP). O criminoso teve a prisão temporária decretada. Atendente de farmácia morreu após ser baleada na cabeça por ex-segurança do estabelecimento, em Cubatão (SP)
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O ex-seguraça de uma farmácia investigado por matar a tiros a atendente Ana Flávia Pereira Oliveira, em Cubatão (SP), deu um tapa na vítima e a ameaçou de morte um dia antes do crime, segundo a delegada Mayla Ferreira Hadid, que acompanha o caso. Conforme apurado pelo g1 neste sábado (29), o criminoso já teve a prisão temporária decretada.
Ana Flávia, de 42 anos, foi baleada na última quinta-feira (27), na farmácia localizada na Avenida Martins Fontes, no bairro Vila Nova. Ela chegou a ser encaminhada ao Pronto-Socorro Central da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu na sequência.
Segundo a delegada Mayla Ferreira Hadid, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cubatão, o homem investigado por feminicídio recentemente passou a frequentar a farmácia quase que diariamente, situação que incomodava a vítima.
No dia anterior aos fatos, ele teria seguido a vítima durante o horário de almoço dela e a abordado próximo ao carro dela. Naquele momento, teria proferido ameaça de morte e também desferido um tapa, explicou a delegada.
Ainda de acordo com a profissional, após a agressão o homem teria entrado no estabelecimento, onde ainda ofendeu Ana Flávia antes de seguir para a casa dela, em São Vicente (SP). Lá, ele chegou a conversar com familiares da vítima e, no dia seguinte, retornou à farmácia e cometeu o crime.
A delegada explicou também que, durante a conversa entre o criminoso e os familiares de Ana Flávia, o homem apresentou um vídeo em que ela aparecia ao lado de um rapaz, não identificado, durante o horário de almoço no trabalho dela. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes sobre esta situação.
Linha de investigação
Atendente de farmácia morreu após ser baleada por ex-segurança do local
Matheus Croce/g1
A delegada acrescentou que, apesar das investigações acontecerem sob sigilo, a polícia considera em uma das hipóteses que o criminoso tenha se frustrado após tentar uma reaproximação - eles se relacionaram no passado - recusada pela mulher.
Ainda de acordo com a delegada, os familiares de Ana Flávia, que não tiveram a identidade divulgada, serão intimados a depor sobre a vida da vítima e também sobre o relacionamento que ela teve com o criminoso.
Feminicídio
Ana Flávia Pereira Oliveira morreu após ser baleada na farmácia onde trabalhava em Cubatão (SP)
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Ana Flávia foi baleada na cabeça, dentro do estabelecimento em Cubatão (SP). A vítima foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro Central, onde foi atendida e não resistiu aos ferimentos. A morte dela foi confirmada por volta das 17h15 de quinta-feira (27). Segundo a prefeitura, a mulher deixa o marido e uma filha.
O g1 apurou que o autor dos disparos fugiu em um carro após cometer o crime. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, que requisitou perícia.
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