Empresário, que também é suspeito de falsidade ideológica, falsificação de documentos, estelionato e lavagem de dinheiro, foi preso na quarta-feira (26). Dono de relojoaria é preso suspeito de estelionato em Divinópolis
O dono de uma relojoaria em Divinópolis, preso na quarta-feira (26) por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro, causou prejuízo de mais de R$ 100 mil e tinha uma vida de luxo, segundo a Polícia Civil. O homem de 47 anos segue preso, à disposição da Justiça. O nome dele não foi divulgado.
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De acordo com a delegada Adriene Lopes, as investigações que ocorrem há dois meses apontaram que o suspeito utilizava documentos falsos para constituir empresas em nome de terceiros, e, por meio delas, comprava mercadorias em diversas empresas da região, as quais emitiam boletos, que não eram pagos.
Nas redes sociais, o homem se apresentava como comerciante no ramo de joias, compra e venda de ouro. Ele ainda ostentava vida de luxo com viagens e hospedagens em hotéis caros.
Ele vivia de uma forma muito confortável. Dá para ver isso pelas redes sociais, pelas postagens que ele fazia em hotéis de alto luxo no Rio de Janeiro e em outras cidades, disse Adriene.
Ao todo, sete empresas do ramo imobiliário, bancário e de operadora de telefonia foram abertas de maneira fraudulenta pelo investigado. O prejuízo dos golpes do empresário chega a mais de R$ 100 mil contra pessoas físicas, empresas e contra o Estado.
Ele falsificava documentos em nome de várias pessoas. Com os documentos falsos, além de constituir empresas, ele também locava imóveis e fazia compras em empresas de cidades da região via telefone. Nas compras, eram emitidos os boletos e as empresas só identificavam as fraudes quando os boletos venciam e não eram pagos, explicou a delegada.
Delegada Adriene Lopes fala da investigação que resultou na prisão do empresário
Reprodução/TV Integração
Em uma única empresa de alimentos de Divinópolis, ele fez uma compra de R$ 15 mil, usando documentos falsos.
As empresas tinham uma vida curta. Ele abriu empresa que durou um mês e seis dias. Então, a finalidade dele era abrir empresas e com o CNPJ fazer compras, para depois dar baixa nas empresas, completou a delegada.
No ato da prisão, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de diversos documentos, celulares, cartão bancário, máquina de cartão, notebook e chips de celulares.
Ainda conforme Adriene, o suspeito também está envolvido em outros inquéritos de estelionato na cidade.
Ele está com a prisão preventiva decretada e agora nós vamos encerrar as investigações, encaminhar os autos à Justiça, finalizou a delegada.
Material apreendido com o suspeito em Divinópolis
Polícia Civil/Divulgação
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