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Com marca de lingerie plus size, professora promove inclusão e autoestima

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

24/04/2023 por Redação

Allyne Turano decidiu empreender ao perceber que mercado não fabricava peças íntimas de tamanhos maiores.
Divulgação
Mesmo sem consultar o conceito de empreendedorismo, Allyne Turano acertou em cheio. Identificou um problema, criou a solução e assim passou a conciliar a profissão de professora de inglês com a carreira de empreendedora após lançar a GG.rie, uma loja de lingerie plus size.
Formada em Letras e sem planos de abrir um negócio (até então), ela fez tudo dar certo ao perceber que, assim como ela, muita gente tinha dificuldades em encontrar peças íntimas de tamanhos maiores, sobretudo modelos diferenciados - como as produzidas para corpos magros.
Pensando na inclusão, Allyne abriu a marca e virou personagem de abril nas inserções de abril do VAE na TV Globo e Globo News.
VAE
A ideia surgiu em 2015, quando ela se preparava para comemorar o aniversário de casamento. Sem encontrar uma lingerie sexy, como gostaria para a ocasião, ela teve a ideia de fabricar os modelos. Era o primeiro passo para o nascimento da marca.
“Pensei: se eu passo por esse problema, outras mulheres também passam. Comecei a fazer e a vender. A GG.rie não nasceu de um plano, nasceu de uma necessidade”, lembra a empreendedora, hoje com 37 anos.
Inclusão pelo empreendedorismo
Como consumidora, Allyne se frustrava com a falta de numerações acima do GG ou 46. Ao se espremer, como costuma dizer, até conseguia algo se abrisse mão do conforto, mas pensou em tantas outras mulheres com manequins maiores que ficavam sem opção. Hoje, ela fabrica calcinhas que vão do G ao G7, sutiãs do 46 ao 58, além de peças como bodys e camisolas.
“Trata-se de empreendedorismo afetivo. O segredo é a humanidade por trás da marca. Não é só vender calcinha, é um projeto de inclusão”, considera.
Ao participar da primeira feira plus size, a professora passou a acreditar mais no negócio e a entender que a presença em eventos também faz muita diferença para quem atua no nicho.
É ela mesmo quem viaja e apresenta a marca. Com o crescimento da demanda, Allyne encerrou o vínculo com a escola onde lecionava para aumentar a presença no negócio: além das vendas online, a marca possui uma loja no Centro do Rio de Janeiro, onde também funciona o escritório e o estoque.
É a empreendedora quem cuida de cada detalhe. Ao conversar com as clientes, presencialmente ou nas redes sociais, mais do que promover a marca, promove a autoestima.
Fora do escritório, em horários alternativos ao horário comercial, dá aulas de inglês e segue estudando, agora com foco em conteúdos sobre empreendedorismo.
“Como empreender não estava nos planos, fiz o movimento contrário”, comenta.
Expandir um negócio é a lição da vez, considerando o plano de abrir a loja em São Paulo. Depois, a ideia é desbravar outros estados, oferecendo lingeries que olhem para a pluralidade dos corpos femininos.

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