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Criança de 5 anos morre por asfixia um dia depois do seu aniversário após tomar injeção em hospital no Piauí

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

11/04/2023 por Redação

A família de Nicolas Eduardo da Silva Sousa registrou boletim de ocorrência e o caso será investigado pela Polícia Civil. A criança deu entrada no Hospital Regional de Campo Maior com diarreia e vômito. Corpo da menina foi levado para o Hospital de Campo Maior, para o registro do óbito.
Arquivo Portal de Olho
Um menino de 5 anos, identificado como Nicolas Eduardo da Silva Sousa, morreu por asfixia após receber atendimento médico no Hospital Regional de Campo Maior, a 80 km de Teresina, na noite de segunda-feira (10). A família da criança registrou um boletim de ocorrência e o caso será investigado pela Polícia Civil.
Segundo Albany Teles, sogra do tio da vítima, a mãe levou a criança ao hospital porque ele estava com diarreia e vômito. Durante atendimento, o médico prescreveu uma injeção para Nicolas, conforme a família.
Também prescreveram um remédio para ele tomar em casa, então a mãe dele foi na farmácia e comprou. Mas quando eles chegaram em casa, a mãe percebeu que a criança estava molezinha, revirando os olhos e com um ronco no peito, explicou.
De acordo com o hospital, por volta das 21h15, o médico foi chamado novamente a sala de estabilização para atendimento da criança, que havia retornado sem sinais vitais, e com sinais de parada cardiorrespiratória. Logo em seguia, foi constado o óbito por asfixia devido a broncoespasmo.
A família da vítima contou que ao ser informada do óbito da criança, solicitaram à equipe médica o prontuário de atendimento, mas o hospital se negou a entregar. A mãe de Nicolas registrou o boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial de Campo Maior.
Levaram a mãe aos prantos pra sala da assistente social e quando ela saiu de lá já foi com o atestado de óbito do Nicolas. O corpo também foi removido na mesma noite do hospital, não teve perícia, afirmou Albany.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o paciente recebeu o atendimento adequado e que não procede à informação de que foi aplicada benzetacil na criança. Conforme o hospital, a medicação prescrita foi própria para vômito e uma outra para febre, mas não divulgou quais os nomes.
Foi iniciado prontamente manobras de reanimação, incluindo massagem cardíaca, administração de adrenalina e intubação orotraqueal, procedimento durante o qual foi observado grande quantidade de conteúdo gástrico em entrada de via área, com realização de múltiplas aspirações, o que levou ao médico constatar asfixia devido a broncoespasmo como causa da morte, informou.
Confira a nota da Sesapi na íntegra:
O Hospital Regional de Campo Maior esclarece que o paciente recebeu o atendimento adequado por volta das 19h10 desta segunda-feira. Não procede a informação divulgada na imprensa de que foi aplicada benzetacil no paciente. A medicação prescrita foi própria para vômito e uma outra para febre. O Hospital esclarece ainda que pediu aos familiares que aguardassem na unidade de saúde até a alta médica.
Horas mais tarde, por volta das 21h15, o médico é chamado novamente à sala de estabilização para atendimento da criança que havia retornado sem sinais vitais, e com sinais de parada cardiorrespiratória que não devia ser recente, devido às características da pele do paciente, apresentando livedo reticular em membros inferiores e cianose de extremidades.
Foi iniciado prontamente manobras de reanimação, incluindo massagem cardíaca, administração de adrenalina e intubação orotraqueal, procedimento durante o qual foi observado grande quantidade de conteúdo gástrico em entrada de via área, com realização de múltiplas aspirações, o que levou ao médico constatar asfixia devido a broncoespasmo como causa da morte.
Foi informada a família sobre os procedimentos realizados e que existia a possibilidade de encaminhar o corpo para o sistema de verificação de óbito, caso fosse do desejo dos familiares dirimir quaisquer dúvidas sobre os eventos que levaram a morte. Porém, a família não aceitou, alegando ser um processo demorado.
O Hospital Regional de Campo Maior está aberto para quaisquer esclarecimentos.
*Estagiária sob supervisão de Catarina Costa.
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