Acusado de atropelar e matar dentista eunapolitana se apresenta à polícia e é preso

Divulgação/Radar64

O empresário Tharciso Aguiar, de 38 anos, condutor do carro que atropelou e matou a dentista eunapolitana Ranitla Scaramussa Bonella, de 23 anos, no dia 11 de junho, em Ilhéus, se apresentou no presídio da cidade na terça-feira (26). De acordo com a Polícia Civil, ele chegou ao presídio acompanhado de um advogado e permanecerá preso.

Ao justificar a demora do empresário em se apresentar à Justiça, o advogado disse que Tharciso desenvolveu um quadro de instabilidade emocional após o acidente. A defesa alegou também que o caso foi uma “fatalidade” e que o empresário está sendo “injustiçado”.

O acusado teve a prisão preventiva decretada no dia 22 de junho pela 1ª Vara do Júri, Execuções Penais e Medidas Alternativas de Ilhéus, e desde então era considerado foragido. Ele também teve suspensa sua carteira de habilitação. No dia 28 de junho, o Tribunal de Justiça da Bahia indeferiu o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa.

EMPRESÁRIO NEGA QUE ESTIVESSE EM ALTA VELOCIDADE – Em depoimento à polícia na época do acidente, Tharciso negou que estivesse em alta velocidade e disse que trafegava abaixo do limite permitido na via no momento do atropelamento. Um post publicado esta semana em uma conta do Instagram denominada “imparcialidade para tharciso” afirma que a “única prova policial até o presente momento foi o laudo técnico-científico emitido após perícia de local e do carro envolvido no acidente de trânsito”, e esse laudo informa que o condutor trafegava dentro da velocidade permitida.

De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do RADAR 64, a Polícia Civil informou que Tharciso deverá ser novamente interrogado pelo Núcleo de Homicídio da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) para a conclusão do inquérito policial e encaminhamento do mesmo à Justiça.

O ATROPELAMENTO – A dentista Ranitla Bonella morreu ao ser atropelada em um trecho urbano da BA-001, em Ilhéus, quando atravessava na faixa de pedestres. O empresário, que dirigia um carro da marca Mercedes-Benz, deixou o local logo após o atropelamento e não socorreu a vítima. Ele alegou em depoimento que não ficou no local com medo de ser agredido.

.