Crimes

Depois de 10 horas interditada em protesto, pista foi liberada em Buerarema

4 veículos foram totalmente incendiados. Ninguém ficou ferido

Por ATarde
17/08/2013 por Redação, atualizado em 17/08/2013 às 16h48 por Redação

Quatro veículos foram completamente incendiados. 2 deles eram do Governo. (Foto: Jackson Guimarães / Rastro101)Quatro veículos foram completamente incendiados. 2 deles eram do Governo. (Foto: Jackson Guimarães / Rastro101)

Um grupo de manifestantes colocou fogo em quatro veículos em um trecho da BR-101, na região do município de Buerarema (distante a 451 km de Salvador), nesta sexta-feira, 16. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia também ficou ficou interditada por quase 10 horas, formando um engarrafamento de até 10 km. A manifestação foi realizada por produtores rurais da região, que reivindicavam a devolução de terras que teriam sido invadidas por indígenas na cidade e em Una, município vizinho.

Trecho ficou interditado nos dois sentidos por pelo menos 10 horas. (Foto: Jackson Guimarães / Rastro101)Trecho ficou interditado nos dois sentidos por pelo menos 10 horas. (Foto: Jackson Guimarães / Rastro101)

Dos quatro carros incendiados, dois eram do governo do Estado, um do governo Federal e outro, uma caminhonete, pertencente a Secretaria de Saúde do município de Pau Brasil, a 551 km da capital baiana. Segundo informações do Blog do Pimenta, o carro da prefeitura de Pau Brasil transportava dois pataxós adultos e duas crianças de 8 e 10 anos. O motorista do veículo teria tentado furar o bloqueio na rodovia alegando que tinha uma pessoa doente no carro.
Agentes do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) foram acionados, e os manifestantes liberaram a via no final da tarde, por volta das 17h50. Não há informações sobre feridos durante o protesto.

Invasão

De acordo com a polícia, terras da localidade, conhecida como Serra do Padeiro, que fica entre Buerarema, Una e Ilhéus, palco de disputas entre indígenas e fazendeiros, foram invadidas por grupos que se intitulam índios tupinambás. Trabalhadores e moradores teriam sido retirados dos locais com violência pelos invasores, conforme relataram produtores rurais.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 300 indígenas Tupinambás participam da ocupação das fazendas, cujas áreas, segundo o órgão, foram reconhecidas pela Funai. No entanto, a Associação dos Pequenos Produtores da região nega a afirmação e alega que a área ainda não foi demarcada.

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