Divulgação/O TempoA Justiça de São Paulo determinou penhora da renda do cantor Belo em plataformas de streaming – Spotfy, Deezer, Amazon, Facebook e Instagram, Netflix, Studio Sol e Google e Youtube – devido a uma dívida de R$ 870 mil fruto de uma condenação sofrida em 2010. 
A informação foi publicada nesta segunda-feira (7) pelo colunista Rogério Gentile, do “UOL”. A medida foi expedida em setembro de 2021, mas a Justiça encaminhou comunicado às empresas no fim de janeiro de 2022. 
Conforme o texto, Belo teve um processo movido pelo produtor de eventos Flávio Silva Andrade naquele ano e perdeu. Ele havia sido contratado para um show em Jaboticabal, interior de São Paulo, mas não compareceu. De acordo com o processo, a ausência do músico “gerou tumulto na plateia” após “horas de espera na chuva”. 
A coluna relata “pancadaria e quebra-quebra”, além de a bilheteria ter sido saqueada e o bar invadido. O produtor alega ainda que a casa dele foi apedrejada por causa do incidente. 
A defesa de Belo alegou que ele não foi ao espaço porque não havia recebido todo o valor do cachê e que a segurança do evento era de responsabilidade do contratante. Apesar disso, o músico foi condenado por danos morais e materiais. 
A juíza Adriana Sanchsida Garcia, que assinou a determinação, pontuou que Belo “teve suficiente” para reclamar do não cumprimento do pagamento integral e cancelar a apresentação antes do dia quando estava programada. Não cabe mais recurso.