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Eleição em SP está aberta pela 1ª vez em 20 anos, avalia presidente do PSOL

João Paulo Rillo afirma que prioridade principal de toda esquerda, no entanto, é retirar Jair Bolsonaro do poder

Rastro101
Com informações do site O Tempo

15/01/2022 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoReduto tucano desde a eleição de Mario Covas em 1994, o Estado de São Paulo terá uma disputa acirrada pelo comando do governo pela primeira vez em 20 anos, avalia João Paulo Rillo, presidente estadual do PSOL.

Tradicionalmente, nas duas últimas décadas, PSDB venceu com certa facilidade o até então arqui-inimigo PT. Apenas em 2018, com a eleição de João Doria, que os paulistas viram uma disputa no segundo turno (contra Márcio França), o que não ocorria desde 2002, quando o tucano Geraldo Alckmin venceu o petista José Genoino.

Hoje, despontam para a disputa paulista nomes como Rodrigo Garcia (PSDB), atual vice-governador, Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT), Arthur do Val (Patriota) e Márcio França (PSB).

“Eleição em aberto, muita aberta. Não dá para ter soberba e salto alto. Era sempre muito previsível. Vai completar 20 anos de PSDB em primeiro e PT em segundo. Só que desta vez é uma eleição aberta. A esquerda, na minha opinião, está no segundo turno. O outro vai ser da direita”, disse Rillo.

O PSOL conversa com outros partidos de esquerda que também têm pré-candidatos. Mas na avaliação de Rillo, que é ex-deputado estadual em SP e atualmente é vereador em São José do Rio Preto, o principal nome da esquerda é o de Guilherme Boulos.

Conhecido por fazer parte do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Boulos foi candidato a presidente pelo PSOL em 2018. O destaque, mesmo, ocorreu dois anos depois, quando foi ao segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Ele foi derrotado por Bruno Covas (PSDB), que foi reeleito.

“E aqui (em São Paulo) entendemos que o Boulos é o melhor nome da centro-esquerda. É um nome que já pontua bem, mesmo não sendo tão conhecido no interior. No entanto, tem muita água para rolar debaixo da ponte. O PSB tem candidato, o PT também tem candidato. Então estamos dialogando com os partidos, mas ainda não tem definição. Depende também das federações”, afirmou Rillo.

O presidente do PSOL em São Paulo, no entanto, define como “muito difícil” Boulos não ser candidato pelo partido neste ano.

O que une a esquerda, porém, está na disputa pela Presidência da República. Segundo Rillo, evitar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). “A prioridade número um de toda esquerda brasileira é derrotar o bolsonarismo e a agenda liberal dele. Esta é a prioridade”, disse.

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