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Juliana foi morta na noite de réveillon em Porto Seguro após discussão
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A família pede justiça pela morte da jornalista Juliana de Freitas Alves, assassinada a tiros pelo marido na noite de ano novo em Porto Seguro após uma discussão. Juliana tinha 41 anos de idade.
Segundo a família em entrevista à Record TV, o relacionamento do casal aconteceu de forma rápida. Reges Amauri Krucinski, 42, mudou do sul do país para viver em São Bernardo do Campo (SP), após ela engravidar.
A família conta que já havia escutado relatos de agressões verbais de Reges contra a esposa, mas não sabia nada sobre violência física. Eles relatam ainda que o engenheiro não gostava de visitar os familiares de Juliana e nem de recebê-los em casa.
Já o Correio Braziliense destaca que Juliana tinha uma boa relação com todos até o início do relacionamento. “Ele afastou a família inteira dela. Ela falava que ele era uma pessoa extremamente estranha”, revelou um familiar que preferiu não se identificar.
Foram apreendidas três armas e muita munição em posse do marido. “Eu quero que esse monstro, psicopata, apodreça na cadeia”, pediu o familiar.
Nesta terça-feira (04), a polícia voltou ao local do crime para tentar obter mais indícios para o inquérito que já foi encaminhado para a Delegacia da Mulher (Deam). Reges Amauri, que já teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, vai passar por audiência de custódia no próximo dia 11.
Entenda o caso
A jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41 anos, foi assassinada a tiros pelo marido na noite de ano novo, na última sexta-feira (31/12), em Porto Seguro.
A filha de 10 anos da vítima, fruto de outro relacionamento, estava na casa no momento e há informações que presenciou o crime.
Além da garota, também estavam no local na hora do crime, a irmã da jornalista – uma adolescente de 13 anos -, a filha do autor do crime, o filho do casal, de 11 meses, e duas funcionárias.
A vítima chegou a receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Reges Amauri Krucinski foi encontrado com a roupa suja de sangue em uma rua próxima à casa do casal no condomínio.
Na residência, a polícia apreendeu uma pistola calibre 380, um revólver 357 e uma espingarda calibre 12, além de 183 munições de calibres variados. O delegado Marcus Vinícius confirmou que ele praticava tiro esportivo e tinha o registro e a documentação das armas.
O engenheiro assumiu o crime e foi preso. O feminicídio teria sido motivado por uma discussão na noite de ano novo.
Nesta terça-feira (04), a polícia voltou ao local do crime para tentar obter mais indícios para o inquérito que já foi encaminhado para a Delegacia da Mulher (Deam). Reges Amauri, que já teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, vai passar por audiência de custódia no próximo dia 11.
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