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Ministro diz que não há chance de Auxílio Brasil subir para R$ 600

Ciro Nogueira afirmou que discussão, ventilada nos últimos dias, não é levada a sério pelo governo

Rastro101
Com informações do site O Tempo

21/12/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoO ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP) descartou nesta terça-feira (21), em live promovida pelo jornal Valor Econômico, que possa haver um novo aumento no valor do Auxílio Brasil. Nos último dias, surgiram rumores de que aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro, estariam pressionando pela imposição de um valor de R$ 600 como forma de impulsionar a candidatura à reeleição do atual chefe do Executivo. Um dos que defenderiam essa tese seria Valdemar Costa Neto, presidente do PL, ao qual Bolsonaro se filiou, segundo o colunista de O Globo, Lauro Jardim. Ciro Nogueira, porém, diz que esse assunto não é levado a sério no governo. 

São situações, discussões, que não se leva muito a sério aqui em Brasília. Isso leva mais a um palanque político, discurso político. Ninguém sério nesse país pode achar que nós temos espaço fiscal e poderíamos ter uma responsabilidade fiscal, que é o mais importante, para além dos R$ 400. Esse aumento estava até além do que se imaginava. Foi um esforço tremendo do presidente da República, pois nós sabemos da quantidade de miseráveis, pessoas que estão passando fome no país. Nós temos 20 milhões de brasileiros que estão com dificuldades de se alimentar diariamente, e esse esforço foi fundamental. Nós tivemos que ter esse sacrifício para implementar, comentou Ciro Nogueira. 

Então, não temos a menor perspectiva de aumentar esse valor, que já é um aumento significativo. Mais do que dobramos o valor que era do antigo Bolsa Família. Então, isso nao se trata, não tem a menor perspectiva de que haja esse aumento e não trabalhamos com esse cenário para o próximo ano, completou.

Ciro Nogueira também negou que tenha conversado sobre o assunto com Valdemar Costa Neto, como especulado na imprensa. De forma nenhuma. Nunca participei de qualquer conversa em que o Valdemar tenha tratado desse assunto. Acho que pode ter uma vontade dele. Eu também queria que o auxilio fosse de R$ 1.000, R$ 2.000. Quem é a pessoa que não gostaria de ajudar as pessoas que estão passando fome no Brasil? Mas nós temos que ter uma responsabilidade. Não adianta você dar com uma mão e tirar com a outra, completou, sobre os efeitos de uma medida como essa na inflação e no crescimento do país.

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