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Situação em condomínio de Taperapuã, denunciada há alguns meses, piorou com a chegada dos novos ‘vizinhos’
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Em setembro deste ano, o RADAR 64 relatou os transtornos enfrentados pelos vizinhos de um imóvel abandonado há mais de 10 anos em um condomínio no bairro Taperapuã, na Orla norte de Porto Seguro. Mas como diz o ditado, o que está ruim sempre pode piorar.
Se antes a principal reclamação dos moradores da Rua da Tranquilidade, no condomínio Aldeias I de Taperapuã, era a sujeira do terreno e a deterioração do imóvel, agora a lista de problemas passou a incluir também a falta de sossego e a insegurança.
Segundo informações de moradores, a antiga casa do caseiro, que está em ruínas, passou a servir de ponto de encontro e depósito de equipamentos de ambulantes que trabalham nas praias da Orla Norte.
INSEGURANÇA – Vizinhos reclamam do barulho, da sujeira e do aumento da insegurança, diante de tantas pessoas estranhas ao condomínio circulando no terreno. Eles relatam que são constantes as discussões entre os frequentadores do local, e o movimento é intenso até mesmo durante a madrugada.
Fotos mostram os carrinhos de milho estacionados dentro do terreno. O trânsito pelas estreitas ruas do loteamento também está bastante complicado, pois os carros com reboque utilizados pelos ambulantes passaram a ficar estacionados na frente do imóvel abandonado, dificultando a passagem de outros veículos.
Outra reclamação é que muitos ambulantes ficam com sentados, seus carrinhos de milho, em frente às residências vizinhas ao imóvel abandonado.
AMBIENTE INSALUBRE – Os carrinhos que servem para cozinhar o milho que será servido aos frequentadores da praia são deixados em um local insalubre e sem condições de higiene. Também é possível observar espigas e palhas de milho espalhadas pelo chão, em meio a muito lixo, o que representa um risco à saúde de quem vai consumir os alimentos vendidos por esses ambulantes.
O controle e a fiscalização dos ambulantes são responsabilidade da prefeitura, que deve zelar pela saúde da população que se alimenta em barraquinhas e em carrocinhas, visto que a segurança alimentar é uma questão de saúde pública.
IMÓVEL ABANDONADO – Segundo os vizinhos, o sobrado, que ocupa dois terrenos em uma área central do loteamento, foi comprado há mais de dez anos pelo proprietário de um hotel localizado no mesmo bairro, e desde então nunca foi habitado. O local seria cuidado por um caseiro, que aparentemente teria apenas a função de vigia, pois o imóvel não recebe qualquer manutenção há muito tempo.
Sem manutenção durante mais de uma década, o terreno tem uma casa de dois pisos que está em ruínas e o muro se deteriora cada vez mais, ameaçando cair e atingir quem estiver passando pelo local. No pátio, o mato alto e a piscina com água parada há anos são potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Além disso, a vizinhança diz é obrigada a conviver também com ratos, baratas e insetos de todos os tipos.
Antes da matéria do Radar 64, em setembro, os moradores já haviam feito pelo menos três reclamações ao proprietário do sobrado, que ignorou todos os apelos.
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