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Mercado reduz projeção para alta do PIB de 2021 a 4,65% e de 2022 a 0,5%

Analistas ouvidos pelo Banco Central reduziram o aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 de 4,71% para 4,65%

Rastro101
Com informações do site O Tempo

13/12/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoO mercado financeiro voltou a piorar as projeções para a economia brasileira. Analistas ouvidos pelo Banco Central reduziram o aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 de 4,71% para 4,65%. Há quatro semanas, a projeção era de 4,88%. Para 2022, a expansão do PIB desacelerou de 0,51% para 0,50%. Há um mês, estava em 0,93%. Os dados constam no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (13).

Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2021 passou de 4,65% para 4,56%. Para 2022, foram feitas 35 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa caindo de 0,51% para 0,36%.

Para 2023, a projeção de crescimento cedeu de 1,95% para 1,90%, de 2,00% há um mês. Da mesma forma, para 2024, a estimativa de alta do PIB caiu de 2,10% para 2,00, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

Dólar deve fechar 2021 em R$ 5,59

A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período este ano passou de R$ 5,56 para R$ 5,59, ante R$ 5,50 de um mês atrás. Para o fim de 2022, a estimativa para o câmbio continuou em R$ 5,55, de R$ 5,50 há quatro semanas. 

Os analistas também elevaram a projeção para taxa Selic no fim de 2022 no Relatório Focus. A mediana passou de 11,25% para 11,50%. Há um mês, era de 11%. Considerando apenas as 48 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim de 2022 subiu de 11,25% para 11,50%. 

Após subir a Selic em 1,50 ponto porcentual, de 7,75% para 9,25% ao ano, o Copom indicou, no comunicado da semana passada, mais um aumento da mesma magnitude em fevereiro, o que levaria a taxa a 10,75%. O comitê ainda deixou a porta aberta para uma aceleração, ao afirmar que “os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas”.

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