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Inflação tem maior variação para um mês de novembro desde 2015

A inflação oficial do país ficou em 0,95% em novembro, após ter registrado taxa de 1,25% em outubro. Preço da gasolina subiu 7,38% e acumula, em 12 meses, aumento de 50,78%

Rastro101
Com informações do site O Tempo

10/12/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoNovamente impulsionado pelos preços dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,95% em novembro, após ter registrado taxa de 1,25% em outubro. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), logo após uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústira (CNI) mostrar a insatisfação dos brasileiros com a economia nacional.

Apesar da queda na comparação com a inflação de outubro, foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015 (1,01%).

O IPCA acumula alta de 9,26% no ano e de 10,74% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,67%), superando o patanar de janeiro de 2016, quando chegou a 10,71%, pico do índice atingido no governo de Dilma Rousseff (PT).

A inflação acumulada em um ano permanece mais do que o dobro do teto da meta fixada pelo governo para 2021 (5,25%).

Sete de nove setores da economia registraram alta em novembro

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumento em novembro. A maior variação (3,35%) e o maior impacto (0,72 p.p.) vieram dos Transportes. A contribuição desse grupo, individualmente, correspondeu a cerca de 76% do índice do mês (0,72 p.p. do total de 0,95 p.p.). O segundo maior impacto (0,17 p.p.) foi da Habitação (1,03%), cujo resultado ficou próximo ao do mês anterior (1,04%). Na sequência, veio Despesas pessoais (0,57%), que contribuiu com 0,06 p.p. 

No lado das quedas, os destaques foram Saúde e cuidados pessoais (-0,57%) e Alimentação e bebidas (-0,04%), com impactos de -0,07 p.p. e -0,01 p.p., respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,02% de Educação e o 1,03% de Artigos de residência.

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