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Mercado prevê inflação acima de 5% em 2022 e novo estouro da meta

A meta central de inflação para o ano que vem, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%.O mercado financeiro, porém, já projeta 5,02%

Rastro101
Com informações do site O Tempo

06/12/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoO mercado financeiro prevê que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficará acima de 5% em 2022. Caso a projeção seja confirmada, representará o estouro da meta pelo segundo ano consecutivo.

A informação consta do relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC). As projeções foram colhidas na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

A meta central de inflação para o ano que vem, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se ficar entre 2% e 5%.O mercado financeiro, porém, já projeta 5,02%.

Economistas mantêm projeção da Selic

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa básica da economia no fim de 2021 em 9,25%, conforme o Relatório de Mercado Focus. 

Os analistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central também continuaram com a estimativa de 11,25% para o fim de 2022. Há um mês, as medianas eram de 9,25% e 11,00%, respectivamente.

Considerando as 88 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim de 2021 também permaneceu em 9,25%. Para 2022, a mediana passou de 11,75% para 11,25%, considerando as 87 atualizações dos últimos cinco dias.

Mercado sobe projeção para o dólar

O mercado reviu para cima o valor do dólar. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período este ano passou de R$ 5,50 para R$ 5,56. Para 2022, a estimativa para o câmbio subiu de R$ 5,50 para R$ 5,55. 

A projeção anual de câmbio publicada no Focus passou a ser calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano.

A mudança foi anunciada em janeiro pelo Banco Central. Com isso, a autarquia espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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