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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 29, que o índice de desemprego no Brasil atingiu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro, indicando que 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no país. É a segunda alta consecutiva após nove quedas.
A taxa foi maior do que a registrada no trimestre móvel encerrado em janeiro (12,2%), entretanto, ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, de 13,2%.
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O número de desocupados também aumentou com 432 mil pessoas a mais, em relação ao último trimestre móvel, mas caiu em comparação com os valores de igual trimestre de 2017, que teve 426 mil pessoas a mais sem ocupação.
O número de pessoas ocupadas caiu 0,9% com base no período encerrado em fevereiro em relação ao trimestre anterior, mas assim com os outros indicadores registrou alta, com 1,7 milhão de pessoas.
A quantidade de pessoas empregadas com carteira assinada no setor privado caiu 0,3%, (menos 92 mil pessoas), nível mais baixo desde 2012. Já os trabalhadores sem carteira assinada diminuíram em 407mil, 3,6% de queda.
A quantidade de trabalhadores por conta própria ficou estável em 23,1 milhões na mesma comparação, assim como a dos domésticos, em 6,3 milhões. O número de empregados do setor público, incluindo militares, foi reduzido em 3,1%, para 11,2 milhões.
População fora da força de trabalho (aqueles que não têm emprego e nem estão em busca de um) cresceu ao maior nível da série histórica do IBGE, atingindo 64,9 milhões de pessoas ou um aumento de 0,8%.
O rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.186 no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Segundo o IBGE, o valor ficou estável frente ao observado no trimestre de setembro a novembro de 2017, de R$ 2.165, e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, de R$ 2.148.
