Economia

Missão do Banco Mundial e governo de Moçambique visita Biofábrica de Cacau

A visita fez parte do Memorando de Entendimento Trilateral, que foi assinado entre os governos do Brasil e de Moçambique com o Banco Mundial

Mariana Ferreira
ASCOM-IBC / DRT 4471

23/06/2017 por Redação, atualizado em 30/06/2017 às 08h45 por Redação

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Cerca de 20 servidores do governo de Moçambique, na África, e uma equipe do Banco Mundial visitaram o parque fabril do Instituto Biofábrica de Cacau (IBC), em Ilhéus, na última semana. A missão, organizada em parceria com o Governo
Federal e o da Bahia, teve o intuito de apresentar ao governo moçambicano políticas públicas de desenvolvimento e redução da pobreza rural promovidas nos Territórios de Identidade Litoral Sul e Baixo Sul da Bahia.

“Ficamos impressionados positivamente com a Biofábrica e com sua produção em grande escala. Quando visitamos o laboratório também ficamos impressionados com o rigor com que o trabalho é feito, porque requer muita pesquisa, muito conhecimento e técnicos qualificados. No nosso país, infelizmente, ainda não temos viveiros com essa dimensão, com esta escala. Esperamos poder levar essa experiência para o nosso país”, destacou Yolanda Gonçalves, diretora de Planificação e Cooperação no Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique.

A visita fez parte do Memorando de Entendimento Trilateral, que foi assinado entre os governos do Brasil e de Moçambique com o Banco Mundial para reforço da Cooperação Sul-Sul – articulação política e de intercâmbio econômico, científico, tecnológico e outras áreas entre países em desenvolvimento. “E, ao mesmo tempo, enquadra-se no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Moçambique, que foi desenvolvido pelo nosso ministério com intervenção de outros setores, e também está alinhada ao Projeto Sustenta, que tem muita similaridade com o Projeto Bahia Produtiva”, concluiu Yolanda.

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“A visita à Biofábrica de Cacau reúne não somente o desenvolvimento e pesquisa, mas também uma iniciativa que é mais abrangente, com relação à participação na recuperação das florestas com espécies nativas. O Banco Mundial vem proporcionando algumas iniciativas com relação a acordos de cooperação, e dando sequência ao acordo entre o governo brasileiro e o maçambicano, com a participação do Banco Mundial, essa missão inicia o processo para construção dessa cooperação de forma mais estratégica e planejada”, informou Fátima Amazonas, Especialista Senior em Desenvolvimento Rural do Banco Mundial.

“A Bahia foi escolhida em função de um dos projetos financiados pelo Banco para o estado, que é o Bahia Produtiva [da Secretaria de Desenvolvimento Rural], e porque tinha as condições que poderiam favorecer as visitas de campo e as reuniões que a equipe de Moçambique precisaria para o desenvolvimento dos trabalhos”, completou Fátima. “A Biofábrica está sempre aberta ao público e em busca de parcerias que acrescentem no processo de desenvolvimento rural e econômico da Bahia. Estamos sempre em colaboração mútua com outras instituições de tecnologia e a missão de Moçambique reforça a imagem sustentável que a Bahia confere internacionalmente”, disse Lanns Almeida, diretor-geral do IBC.

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Além do Instituto Biofábrica de Cacau, a missão visitou empreendimentos como a Cooperativa de Palmito (Coopalm), no município de Camamu, a Cooperativa da Agricultura Familiar, com agroindústria de processamento de cacau, em Ibicaraí, e o assentamento Terra Vista, em Arataca. Também estiveram presentes equipes do Bahia Produtiva, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), agricultores e produtores de Moçambique.

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