Crimes

Mãe queima filha com inicial do nome em Itabuna

A criança contou que mãe usou garfo quente para ferir

Redação com informações do site G1 Bahia
18/05/2016 por Alessandro Granda, atualizado em 19/05/2016 às 08h16 por Redação

(Foto: Roger Sarmento/ TV Santa Cruz)(Foto: Roger Sarmento/ TV Santa Cruz)

Um caso gravíssimo de violência familiar chocou os moradores de Itabuna, na região Sul da Bahia. Uma menina de
seis anos foi queimada pela mãe nas costas na última sexta-feira (13) . A denúncia foi feita pela tia da criança, que tem a guarda da menor.

Conforme informações da Polícia Civil, Joselane Costa revelou que a criança apresentou as marcas ao chegar em casa, depois da mãe levá-la para casa. A mulher não foi presa e a polícia aguarda que seja formalizada uma queixa na delegacia especializada para começar a investigação.

Joselane contou como tudo aconteceu. “Ela está com marca de agressão nas costas e na perna, uma queimadura. Eu perguntei à criança o que foi e ela disse que tinha sido a mãe que esquentou garfo no fogão e queimou ela”, disse a tia. De acordo com Joselane, a queimadura tem o formato da letra "N", e ela acredita que faça referência à inicial do apelido da mãe da menina, conhecida como "Neca".

(Foto: Roger Sarmento/ TV Santa Cruz)(Foto: Roger Sarmento/ TV Santa Cruz)

Indignada com a situação, a tia da menina prestou queixa no complexo policial em Itabuna no domingo (15) e levou a criança para realizar exames de perícia da agressão no Departamento de Polícia Técnica, na última segunda-feira (16).

A tia da criança disse que é irmã do pai da criança que, segundo ela, não tem condições de cuidar da menina. Ela afirma que tem a guarda provisória da criança depois de um incêndio em que três irmãos da menina morreram, em um lixão da cidade, há dois anos.

“Três filhos dela morreram no incêndio, dentro de uma barraca trancada no lixão. A mãe estava em outro barraco com outro rapaz”, revela. Joselane diz que após a morte dos irmãos da criança, ela cuidou da menina, que chegou a ficar internada com desnutrição e pneumonia. Ainda segundo a tia, a Justiça concedeu à mãe o direito de ficar com a garota nos finais de semana.

A delegada Roberta Alban, da Delegacia da Mulher (Deam) de Itabuna, informou que teve acesso ao boletim de ocorrência registrado no complexo policial, mas afirmou que a investigação não foi iniciada porque a parente precisa oficializar a denúncia na unidade especializada. “Ela precisa ir para dar inicio à investigação. Eu visualizei o boletim de ocorrência, mas ela precisa vir aqui prestar a queixa”, diz. Joselane afirmou que pretende ir à Deam ainda nesta terça-feira (17).

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