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Moradores de Itagimirim fazem manifestação e cobram resposta imediata da Embasa

Enfurecidos, diversos moradores realizaram uma manifestação na frente do escritório local de Itagimirim, e cobraram respostas da empresa sobre a situação

Por Gil Rocha
05/02/2016 por Redação, atualizado em 05/02/2016 às 15h00 por Redação

Moradores se reuniram na Praça Castro Alves e saíram em caminhada até a porta do escritório da Embasa em Itagimirim. (Foto: Gil Rocha)Moradores se reuniram na Praça Castro Alves e saíram em caminhada até a porta do escritório da Embasa em Itagimirim. (Foto: Gil Rocha)

Na tarde da última quinta-feira (03), moradores se concentraram na Praça Castro Alves, centro da cidade de Itagimirim, no sul da Bahia, para um manifesto contra a EMBASA, empresa
responsável pelo abastecimento de água potável na cidade.

Os manifestantes portavam faixas com palavras de ordem e vasilhames com amostras da água que está chegando às casas nos últimos 15 dias, que apresenta uma cor amarelada quando entra em contato com o hipoclorito de sódio, composto químico contido na água sanitária, produto tão comum usado na limpeza de superfícies, vasos sanitários e, especialmente como clareador de roupas.

O escritório local da empresa foi o marco da manifestação; os manifestantes pararam em frente e adentraram nas dependências do local. O responsável do escritório local foi bastante pressionado por todos que, mesmo sabendo que este não tem o poder de resolver o problema, será o intermediador junto à empresa dos aclames da população.

Com cartazes, manifestantes ficaram na porta do escritório local. (Foto: Rastro101)Com cartazes, manifestantes ficaram na porta do escritório local. (Foto: Rastro101)

A água, além da cor amarelada e com uma espécie de lama, também apresenta uma viscosidade estranha, quando em contato com a pele, o que está deixando o povo com medo da mesma causar doenças na pele. E o pior de tudo isso é que a Embasa não teve a responsabilidade de enviar um A água, além da cor amarelada e com uma espécie de lama, também apresenta uma viscosidade estranha, quando em contato com a pele, que está deixando o povo com medo da mesma causar doenças na pele. (Foto: Gil Rocha)A água, além da cor amarelada e com uma espécie de lama, também apresenta uma viscosidade estranha, quando em contato com a pele, o que está deixando o povo com medo da mesma causar doenças na pele. (Foto: Gil Rocha)esclarecimento oficial à população, se valendo apenas de enviar e-mail à emissora existente na cidade depois de muita insistência e de a rádio ter cobrado bastante, assim como o site de notícias com sede na cidade.

O problema persiste e a grande maioria dos moradores estão se abastecendo com água dos chafarizes existentes na cidade, cuja água não recebe nenhum tratamento.

Para os líderes do movimento, “essa foi apenas uma demonstração da intensidade da indignação dos moradores, mas iremos continuar tomando as nossas providências, inclusive colhendo assinaturas dos moradores e amostras da água para levarmos até o Ministério Público Estadual”.

A fornecedora de água se limitou a informar, através de e-mail que foi detectado o minério Manganês na água e por isso está assim e que a população evite ingerir a mesma, mas que sem a água sanitária pode ser usada normalmente, mas não informou o teor do minério e nem como irá ficar os prejuízos materiais sofridos por algumas pessoas que, sem serem informadas perderam várias peças de roupas.

A população também quer saber, além de outras coisas, como irá ficar a cobrança da água durante o período em que foi detectado o problema e quando a água voltará à sua normalidade, são respostas que já deveriam ter sido dadas há muito tempo. (Foto: Rastro101)A população também quer saber, além de outras coisas, como irá ficar a cobrança da água durante o período em que foi detectado o problema e quando a água voltará à sua normalidade, são respostas que já deveriam ter sido dadas há muito tempo. (Foto: Rastro101)

A população também quer saber, além de outras coisas, como irá ficar a cobrança da água durante o período em que foi detectado o problema e quando a água voltará à sua normalidade, respostas que já deveriam ter sido dadas há muito tempo. Realmente faltou transparência por parte da Embasa e que deixou os moradores enfurecidos e com toda razão. Por fim, os cartazes foram colados na parede do escritório local.

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