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“Florivaldo da Silva Nunes”, o morto vivo, foi vereador, ex-presidente da Câmara e estava como secretário municipal de Administração de Itapebi. A prisão que se passava pelo irmão falecido há mais de 20 anos, levanta alguns questionamentos e traz graves problemas institucional para o município e a sociedade.
Todos os documentos assinados por “Nunes”, teoricamente, não têm legalidade, inclusive os atos e atas da Câmara Municipal de quando era vereador e chefe do Legislativo local. A amplitude das consequências que uma situação como essa pode causar é imensurável. São 20 anos se passando pelo irmão, morto. Nesse período ele abriu contas correntes, assinou cheques, fez cartões de crédito, recebeu salários, participou ativamente do processo eleitoral e foi nomeado para exercício de cargo público. Assinou decretos e leis municipais. Tudo agora vem a tona e não se sabe quis desdobramentos após a descoberta da polícia de que ele se passava pelo irmão.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, Wellington da Silva Nunes, de 37 anos, servidor público, assumiu a identidade do irmão, aos 17 anos, após o falecimento deste, para poder dirigir. O preso foi indiciado por falsidade ideológica e ficará à disposição do Juiz Federal da Subseção Judiciária de Eunápolis.