Política

O Brasil só começa a andar depois do carnaval

As Prefeituras, especialmente dos municípios menores, estão passando um perrengue para manterem seus serviços essenciais como saúde, educação e o social.

Por Gil Rocha
24/02/2015 por Redação, atualizado em 24/02/2015 às 06h51 por Redação

O carnaval passou e, como é do conhecimento de todos os brasileiros, espera-se que o país comece a andar; que os políticos iniciem suas atividades em prol do povo, especialmente nesse ano em que sucede o ano eleitoral para os governadores e da Presidência da República. Nesses dois meses de 2015 o povo foi surpreendido com as ações da presidenta reeleita Dilma, com os arrochos nos preços dos combustíveis, na energia elétrica e vários outros setores que afetam diretamente o bolso do trabalhador brasileiro.

As Prefeituras, especialmente dos municípios menores, estão passando um perrengue para manterem seus serviços essenciais como saúde, educação e o social. Várias dessas prefeituras não conseguiram sequer fechar o ano com a folha de pagamento em dia e muito menos pagar o 13º salário. A situação é caótica por todos os cantos do país. Municípios que sobrevivem quase que com apenas o FPM – Fundo de Participação dos Municípios – não conseguem botar uma pedra de calçamento numa rua, muito menos construir uma obra de maior porte. A partir do próximo mês, assim que os deputados e senadores tomarem de fato seus lugares, começam a peregrinação dos prefeitos, batendo de porta em porta em Brasília, nas assembleias legislativas e nos palácios governamentais estaduais.

Sorte daqueles prefeitos que têm representações fortes na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. Deputados aliados dos governos e que pertencem a Partidos de maior representatividade no Congresso e nas Assembleias; esses prefeitos conseguem a intermediação de algumas obras para seus municípios. Mas se o prefeito for de oposição, numa cidade de pequeno porte como tantas no Brasil com menos de 10 mil habitantes, passa-se toda a gestão engessado, sem poder cumprir seus compromissos de campanha; infelizmente o Partido político ao qual se pertence ainda é o elo entre prefeitos e governo.

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