Secretário da SSP defende ação da PM que resultou em 13 suspeitos mortos na BA

Ação da polícia resultou na morte de 13 suspeitos de roubo a banco e na apreensão de fato armamento, munições e drogas. (Divulgação/PM)

Treze pessoas morreram durante uma troca de tiros com policiais na madrugada desta sexta-feira (6), no bairro Cabula, em Salvador. De acordo com a polícia, duas guarnições seguiram para atender uma denúncia de que um grupo armado estaria se deslocando para arrobar um Terminal de Auto-atendimento no bairro Cabula.

Ainda de acordo com a polícia, quando as viaturas chegaram, foram recebidas a tiros por aproximadamente 30 bandidos fortemente armados, alguns trajando roupas do Exército Brasileiro. Um sargento da polícia militar foi atingido de raspão na cabeça e encaminhado para o hospital. Encurralada, policiais solicitaram apoio e reagiram a injusta agressão, onde 15 criminosos foram alvejados, sendo que 11 deles morreram no local. Outros 3 foram socorridos pela própria polícia e encaminhados para o Hospital Roberto Santos.

Até o momento foram identificados 4 indivíduos: Arão de Paula Santos (23), Luan Lucas Vieira de Oliveira (20), Elenilson Santana da Conceição (22), e o adolescente Lailson Mendes Barros (15). Segundo nota da polícia, a ação resultou na apreensão 16 armas, muitas de calibre restrito com 13 suspeitos de roubo a banco morreram em troca de tiros com a polícia. (Divulgação/PM)carregadores alongados, munições, coletes a prova de bala, e farta quantidade de drogas.

De acordo com uma nota divulgada pela corporação, as ações da Polícia Militar estão intensificadas no local com o objetivo de garantir à população a tranquilidade e a manutenção da rotina no bairro. Ainda de acordo com a nota, ações no combate ao cometimento de crimes de arrombamentos de caixas eletrônicos continuarão a ser desencadeadas em todo o Estado com o apoio do serviço de inteligência e a necessária presença ostensiva.

Maurício Barbosa, secretário de Segurança Pública da Bahia defendeu a ação da polícia dizendo que prefere acreditar na versão dos policiais até que algum outro fato contrário apareça. "A resposta da polícia tem que ser dura e energética no combate ao crime organizado", concluiu.