Soldado Dalvino se aposentaria em 2015. Ele foi morto com um tiro no peito. (Imagem: Reprodução)
A morte do sargento Dalvino Ferreira Magalhães Filho, 46 anos, que foi morto com um tiro no peito na tarde desta sexta-feira (7), no centro de Eunápolis, deixou a população assustada e revoltada.
De acordo com informações da polícia, o sargento Dalvino que se aposentaria no próximo ano, estava à paisana e prestando serviço particular de segurança para uma empresa, quando foi abordado por marginais na porta do banco. Ainda de acordo com informações, o policial não reagiu, mas acabou sendo baleado.
Um colega de profissão se mostrou indignado com a situação, e disse que este homicídio é mais uma afronta para a corporação. "A polícia já anda desprotegida, imagine a população", comentou o policial.
Muitas reclamações feitas por parte da população mostram a insatisfação e sensação de insegurança dos moradores, principalmente nas cidades pequenas, que geralmente possuem um efetivo policial muito pequeno, muitas vezes com apenas dois ou três policiais em uma viatura.
De acordo com dados não oficiais, a ONU teria recomendado que o número de policiais deveria ser de 1 para cada 250 habitantes, mas conforme um artigo publicado pelo Capitão da Polícia Militar do Distrito Federal, Sergio Carrera de Albuquerque Melo Neto, essa "recomendação" não existe.
No estado do Ceará, em 2012, foi divulgado uma nota informando que havia 01 policial para cada 565 habitantes. De acordo com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o Brasil possui o
rate de 01 policial para cada 329 habitantes. Em Itagimirim, no sul da Bahia, a população conta normalmente com 1 policial para cada 3.692 habitantes, bem acima da média nacional.
