Cidadania

Nota distorce realidade do assentamento 1º de Abril no Extremo Sul da Bahia

INCRA afirma que assentamento já recebeu todas as ações previstas no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)

INCRA/BA
22/07/2014 por Redação, atualizado em 22/07/2014 às 16h42 por Redação

(Imagens: Divulgação)(Imagens: Divulgação)

A superintendência regional do Incra na Bahia esclarece que o assentamento 1º de Abril, situado no município de Prado, no Extremo Sul baiano, não está abandonado, como dá a entender erroneamente um release distribuído à imprensa e publicado em alguns sites de notícias, na segunda-feira (21).

O assentamento 1º de Abril, onde residem 40 famílias, diferente do que presume precipitadamente o texto, sem checar informações junto ao Incra/BA, já recebeu todas as ações previstas no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA).

A área possui energia elétrica, água potável, agrovila com moradias de bom padrão (veja anexa foto da agrovila) e as famílias já foram beneficiadas com todos os créditos providos pelo Incra.

A imagem de uma casa divulgada com o release citado trata-se de uma cabana que alguns trabalhadores rurais costumam construir nos seus lotes para facilitar o trabalho nas lavouras e diminuir as idas e vindas à agrovila onde realmente a comunidade reside. Essas construções são comuns em lotes de assentamentos rurais.

(Imagens: Divulgação)(Imagens: Divulgação)

Os trabalhadores rurais do 1º de Abril entregam produtos agrícolas para a alimentação dos estudantes das escolas municipais de Prado, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o que é confirmado pelo secretário de agricultura da Prefeitura, Maurício Xavier.

O 1º de Abril é uma área de reforma agrária estruturada. Conta com uma escola estadual do Ensino Fundamental I e com o Centro de Formação Carlos Marighella, onde ocorreram as aulas da primeira turma do curso superior de Pedagogia, na Bahia, para assentados e filhos de assentados, do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e hoje é utilizado como centro de formação e capacitação de jovens e trabalhadores, até que outra graduação seja estabelecida.

As famílias criam gado, cultivam hortaliças, milho, feijão e mandioca. A área ainda conta com uma casa de farinha comunitária.

Link curto:

TÓPICOS:

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE

MAIS NOTÍCIAS DO RASTRO101
menu